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terça-feira, 22 de maio de 2012

Contemplação

 
 Noite.
Escuridão.
Eu,
parado olhando a beleza
de uma simples lagoa,
que reflete a luz da cidade.
A água parece calma!calma!
Ouço a voz da Noite
que me convida a um repouso merecido,
mas,
Prefiro olhar a beleza da lagoa que fica em minha frente.
Lá ao fundo,
vejo um veículo com os seus faróis acesos.
Cortam a escuridão da BR.
E aí contemplo
a luz refletida no espelho negro das águas.
Como esta cena é inspirativa!
A calma da água.
A calma da luz.
invadem a turbulência da humana vida.
Quase sempre sofrida.
sofrida e reprimida,
a dor escondida,
da alma abatida.
Solidão vivenciada
É semelhante a escuridão da noite.
Solidão sem perdão.
Respiro,suspirando,
Expressando,
a dor que o rosto não deixa transparecer.
A agrura de viver.
Que os olhos não podem ver.
Em meio ao calor da noite de verão.
Uma brisa amiga sopra sobre mim.
suave! suave!
Vida sem amor.
Vida sem sentido.
Vida sem Deus:
Eis uma folha seca.




                                                 Cálamo de Poesia.
                                             

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