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domingo, 29 de junho de 2014

Amizades do FACEDADE



 
 
Minhas amizades do facebook.
A maioria delas são tão distante!
Que nem as sinto muito.
Muitos mandam convite
Para saber da minha vida,
Saber sobre mim.
Aceito todos, porém confio em poucos.
Alguns nem  me conhecem
Nem querem papo comigo.
Só aparecem pra fazer número.
Nem me curtem,
Nem compartilham o que eu penso ou acho.
A falsidade é evidente.
Lá todos são “lindos”
Todos são compassivos,
Todos têm amor pra dar e vender.
São compreensivos.
Sentem a dor dos outros.
Mas na realidade passa m na rua por você.
E nem te dão um “Bom-dia”,” Boa-tarde” ou “Boa-Noite”.
A hipocrisia no “facedade”
Que rima com falsidade.
Não faço questão  de ter número.
Mas qualidade,
Nas amizades.
Do” facedade”.
Constatei isso desde cedo
Mas só agora me atinei
Pra escrever essa verdade.
Que no “facedade”
A maioria é falsidade.
Choros, sentimentalismos.
Falsa bondade.
Tudo isso está presente no facedade.

Cálamo de Poesia
29.06.14




sexta-feira, 27 de junho de 2014

Palavras





Palavras são passageiras.
Ditas agora.
Mas tarde. Esquecidas.
Enganosas são as palavras.
Enchem ouvidos e coração.
Até convencem.
Mas não por muito tempo.
Os atos são mais fortes
Falam mais alto.
Têm mais força.
Palavras demais às vezes transgredem.
Mas quem tem prudência nos lábios.
Tem bem aventurança.
Palavras...
Nem sempre revelam o coração.
Elas dizem o que o engano dele quer dizer.
Não se deve acreditá-las.
Deve-se policiá-las.
Palavras...
Batem em nós.
E nos ferem.
Causando imensa dor.
Palavras...
Confortam,
Alimentam.
Iludem.
Persuadem.
Mas também matam.
Também dão a vida.
Palavras...
Podem ser sábias ou tolas.
Vivificam ou amortecem.
Cuidado com elas.

    Cálamo de Poesia
27.06.14

terça-feira, 24 de junho de 2014

Meu Pai



Meu Pai...


Não tive a oportunidade de te conhecer profundamente.
Conhecia-te apenas de momentos juntos.
Cobravas-me.
Ás vezes me elogiava pela minha inteligência.
Defendia-me muito e eu percebia que querias o meu bem.
Preocupavas-te comigo.
O tempo passou e eu não te tive ao meu lado.
Busquei-te muito, mas às vezes estavas ocupado.
Senti muitas saudades de ti.
Já na minha vida adulta te conheci melhor.
Pude ver o quanto te importavas comigo.
Ao seu modo.
Tu me amavas.
Querias o meu bem.
Falavas sempre dos seus onze filhos.
Mas poucos te deram o valor que tinhas.
Ao teu lado, quase por um” erro” teu,
Tivesses a companheira que te ajudaria pela vida.
A mulher que buscavas encontrastes em minha mãe.
Tu, homem de rosto cansado do trabalho,
Amavas as mulheres e ao futebol.
Tu que dedicaste tua vida ao seu time, ao time que fundaste.
Muitas vezes incompreendido por muitos.
Amei-te do meu modo, amor filial. Eu sentia por ti.
Já quase no teu último suspiro.
Pude ver o teu  valor, o teu amor, a tua carência.
O desprezo que alguns te deram.
Tu que nunca pudeste ser amado plenamente por seus filhos.
Foste amado na tua morte.
Tu que vias a vida de modo tão sério.
Que resolvias as coisas ao seu modo e tudo parecia tão fácil.
Tu que lutava pelos seus com garra de leão ao seu modo.
Tu que falavas sem se preocupar com o que pensavam de ti.
Tu que feriste com palavras a muitos mas, pensando no bem.
Tu que jamais esquecerei no decorrer da minha vida.
Tenho teus traços em mim.
Tu és o pai que Deus escolheu para mim.
Tu és o pai que quase não senti. Mas tu me amavas ao seu modo.
                           Tu és o meu pai.

                              Cálamo de Poesia
                                    14.06.14






O Tempo é Uma Dádiva











O passado já passou
O agora é o que estou de posse.
O amanhã? Quem o conhecerá?
Só Deus.
Somos seres ínfimos
Em comparação com o Deus Grande que temos.
O agora é o que temos em nossas mãos.
Que ele nos dá.
Aproveitemos.
Valorizemos.
Não o desperdicemos.
Cada momento é uma dádiva de Deus.
Vivamos cada um sem medo.
Pois quantos deixaram de viver e se arrependem?
É bom viver!
Viver e ser feliz.
Pois o amanhã, quem o viverá?
Quem o terá?
Planejamos apenas.
Mas não sabemos se o teremos em nossas mãos.
É preciso crer que o amanhã virá.
E se ele chegar trazendo surpresas.
Precisamos saber vivê-las.
Ou então ficaremos alienados no tempo.
Alienados, morreremos.
Somos criaturas interligadas.
É preciso estar bem para vivermos bem.
Sem isso, ninguém é feliz.

Cálamo de Poesia
   24.06.14