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quinta-feira, 30 de abril de 2015

AURORA



 
É plena noite.
Tudo está escuro.
E não vemos saída.
Não temos um raio de Luz.
Não vemos nada.
Tudo para.
Isso é tão comum todos os dias!
A noite passa e um novo dia surge.
Surge com a Aurora.
Surge com um pequeníssimo raio de luz
Em meio a escuridão de fim de noite.
 E aquele pequeno raio de luz vai crescendo.
Vai aumentando e tomando grandes proporções.
Invadindo toda a escuridão
Transformando-a em dia.
E o dia se torna perfeito.
E tudo volta a se mover
E a aurora trouxe a luz do dia que tanto almejamos.
E Voltamos ao trabalho e à vida produtiva.
E como a aurora traz o dia.
O dia traz consigo novas esperanças.
Novas expectativas.
E com as expectativas o futuro tão esperado.

 Cálamo de Poesia
30 de abril de 2015

Brasil: Uma Pátria Educadora








Pátria que os professores apanham da polícia por lutarem por seus direitos.
Pátria que os professores são mortos exercendo sua profissão pelos próprios alunos.
Pátria que as escolas são destruídas por se querer um pouco mais de disciplina.
Pátria que os salários são diminuídos e só se consegue um pequeno aumento depois de muitos dias de greve e humilhação por parte das autoridades competentes.
Pátria Educadora que as salas de aula são um universo do desrespeito, onde falta tudo.
Onde o os superiores tentam pisar o professor tentando mostrar uma força que não é dele.
Pátria onde o professor não tem o mínimo para realizar seu trabalho com dignidade.
Pátria onde os prefeitos querem pegar o que é destinado ao professor para se promoverem e mesmo para embolsarem enquanto o professor fica a penar.
Pátria que é demagoga mostra lindos cartazes sobre educação, mostrando uma falsa imagem.
Pátria onde o professor é enganado com falsas promessas que nunca são cumpridas.
Pátria onde para o professor ter um pouco mais tem que dividir seu tempo em várias instituições de ensino.
Pátria onde o aluno é visto como negócio dos governantes.
Pátrias onde uns “professores” querem se sobrepor sobre a categoria só porque recebeu um cargo de “cala boca” de alguns prefeitos e governantes corruptos.
Pátria onde não se aprende o certo. Aprende-se a sobreviver. Onde ensinar o certo é se arriscar e é isso que ocorre quando os professores fazem quando protestam: apanham, são feridos, torturados física e psicologicamente.
Pátria onde os governantes mentem e caluniam categorias para se engrandecerem diante de uma sociedade desinformada.
Pátria que o político corrupto e aquele que corre atrás de uma bola nos estádios têm mais valor do que aqueles que dedicam seu tempo ao ofício do ensino e a tirar as crianças e o jovem do mundo da ignorância.
Pátria que  insufla a violência quando provoca a desigualdade.
Essa é a Pátria educadora que precisa se educar para  dar um futuro melhor aos seus filhos.
Essa Pátria é o Brasil.

Cálamo de Poesia
30 de abril de 2015

Um país que não respeita o professor




Poesia escrita por ocasião que os professores do Estado do Paraná foram as ruas e apanharam da Polícia como se fossem bandidos no dia 29 de abril de 2015.

Um país que não respeita professor, já está dizendo quem é.
É atrasado, é desmemoriado, é regressivo, é retroativo, é desmoralizado.
Um país que bate no professor como se fosse bandido é um país sem escrúpulo.
Que sem vergonha anda iludido.
Um país que persegue professor parece que dá uma de esperto ainda prega moral
Da qual nunca nem chegou perto.
O professor levanta esse país com sua força renhida, mas o político corrupto,
Vem com a cara mais lambida na época das Eleições pedir do professor a guarida.
Político brasileiro safado.
Precisa ser desmascarado.
Nos próximos quatro anos
Pelo professorado.
Magistério palavra que poucos conhecem
O valor que ela tem.
Porém o político não tem,
A noção exata do valor que ao professor convém.
O governo que não respeita professor é um governo sem pudor.
Que coloca a polícia para causar dor ao sofrido professor
Não merece o mínimo respeito de nenhum eleitor.
O professor estuda,
O professor planeja, aplica o seu conhecimento.
Conduzindo ao desenvolvimento o país que o humilha.
Que o joga em armadilha,
Tentando tirar o valor.
O país que valoriza o jogador analfabeto.
O bandido que dá uma de discreto.
O político safado, engravatado.
Que dobra o estômago ao olhar as fuças do safado.
Que quer tentar ludibriar
Os que não querem estudar e ainda sair como bons
Quando dão para discursar.
E o triste de tudo é que o mundo está cheio desses.
E defendem sórdidos interesses o político sem pudor.

Um país que se permite se levar pela emoção
Sem conhecer a razão da verdadeira educação
Não pode ter a noção do que é corrupção
Só sente os efeitos dela quando começa a destruição.

Esse país se chama Brasil que não respeita o Educador 
Embora tenha o título de Pátria Educadora.
                            Cálamo de Poesia
                                                           30 de abril de 2015




Queria Fugir




Queria fugir,
Fugir do mundo,
Fugir da cidade,
Fugir de casa,
Fugir de mim.
A vida está cada dia mais difícil.
E não temos para onde correr.
Não há respeito no Brasil.
Não há memória, do que nos fazem.
Não há palavra. Não há honra.
O que se diz não se cumpre.
No Brasil,
Políticos nunca foram de confiança.
Política no nosso país é sinônimo de roubo.
De enganação e de falsas promessas.
Durante toda História política brasileira
Elegeram-se homens os quais não deram certo.
Resolveu-se então eleger uma mulher
A qual não tem sido diferente.
Acontecem coisas no Brasil que parece brincadeira.
Que se contarem em um país sério ninguém acredita.
Já se pegou dinheiro em cuecas,
Em malas, e em outros lugares do corpo.
Há tanta roubalheira que ninguém confia mais.
Nenhum político satisfaz.
Os anseios da nação brasileira.
Este país não se ajeita.
De tudo se suspeita
Muito menos se respeita.
Há revolta em cada canto dessa nação.
Só não se revolta que vive na sombra da Dilma
Do Lula e da corrupção.
Faz vergonha comentar,
E triste é de se ficar,
Com tanta enganação.
Ao povo desta nação.
Mergulhado em corrupção.
A violência aumenta.
Ninguém vive em paz.
Há sempre uma má notícia.
A esperar cada manhã.
Quando abrimos os jornais
Das páginas vertem sangue.
Das pessoas
Que não têm nada a ver com tal processo.
De vida que levam.

   Cálamo de Poesia.
               30 de abril de 2015







sábado, 4 de abril de 2015

A mais triste elegia



As mais belas Elegias, foram escritas sob lágrimas.
O que falar das Elegias
Que contam das mais diversas formas
Com as mais diversas dores, a Morte de Jesus?
Não só o homem escreve Elegias sobre este acontecimento.
A natureza escreveu Uma Elegia sobre esta Morte.
Em cores negras no céu.
Em vermelho na terra,
Com tinta das veias.
Se escreveu nas terras palestinas.
O Amor grandioso do Deus Eterno.
Sob o sangue,
A escuridão,
E fel,
Que Jesus morreu naquela sexta feira.
 Pela Humanidade Ingrata.

                Cálamo de Poesia
                04.04.15