Pesquisar este blog

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A lição da mangueira Podada



 Fico pensando até onde vai a maldade humana.
Em um fim de semana nas viagens à casa da minha mãe.
Observei uma cena que fiquei intrigado:
Num terreno à beira da estrada,
Havia uma mangueira que tinha seus galhos no caminho.
E em nada atrapalhava a passagem de veículos ou pessoas.
Quando era tempo das mangas brotarem
Aquela árvore cheia de frutos  matava a fome
Das pessoas que ali passavam.
Ao passar naquele dia observei que os proprietários do terreno
Haviam mandado podar a mangueira do lado da estrada.
Foi para não matar a fome das pessoas que por ali passavam.
Eu deduzi.
Todos querem o bom e o bem,
Mas na hora de fazer maldades ninguém lembra
Que Deus cobra pela bondade ou maldade que fazemos.
E por isso somos retribuídos conforme o bem ou o mal que fazemos a alguém.
Não podemos receber o bem se praticamos maldades.

    Cálamo de Poesia
    15.02.14


Fim de Semana em Propriá



Fim de semana
Sábado à tarde,
Fim de feira,
Propriá fica deserta,
Quase desolada.
Poucas pessoas nas ruas.
Alguns após a feira,
Cansados, vão dormir,
As pessoas que vêm comprar no comércio
Já se foram.
Outros vão passar o fim de semana na capital.
E assim,
Propriá fica tão calma.
Quase desolada.
Não tem baladas.
A década de oitenta levou as discotecas.
A” Cavalheiros da Noite” fechou.
Os bailes acabaram.
Os trios elétricos silenciaram.
O que funciona na cidade nos fins de semana é
A feirinha da comunidade na Praça da Estrela, 
Que acontece no domingo à tarde.
E programação nas diversas igrejas cristãs
Espalhadas pela cidade.
Só algumas pessoas nas praças
Algum bar aberto.
Um bêbado aqui outro  ali.
Uma moto que ronda na cidade.
Sossego total.
No domingo: Feirinha, Prainha ou adultora para algumas pessoas.
Essa rotina muda se o fim de semana for de festa.
Porém em parte é bom esse sossego do fim de semana em Propriá.
Que descansamos.
Mas por outro lado ficamos sem opções de diversão.
Na cidade não tem cinemas,
Não tem parques.
Não tem outros meios de diversão.
Só a televisão que a programação de domingo é chata.
Ou um filme locado.
Essa é a rotina do fim de semana em Propriá.

                           Cálamo de Poesia
                             15.02.14

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Em um dia de Sol

 
Em um dia de Sol
Tudo é alegria
A luz irradia sobre a pele
As lavandeiras quaram suas roupas
O vento auxilia no processo de enxugar

Em um dia de sol
A vida se expressa mais
O Calor é demais
O esplendor da luz solar
Faz meu coração frio esquentar.

Em um dia  de sol
O céu explode em luz
De forma a nos cegar
A  praia fica a esperar
Aqueles que vão se banhar
Se bronzear
A luz do sol reflete nas águas da lagoa

Em um dia de sol
O picolé a congelar
E o corpo a bronzear
Óculos escuros a usar
E a visão nos ofuscar.

        Cálamo de Poesia
        13.02.14

Coração Flechado

 
Coração Flechado
Olhos fechados
Sentimentos em abundância
Coração Flechado
Mente cega
O corpo com intensas reações
Desejos
Desejos ardentes
Órgãos corporais atentos  a um toque.
Inconsequência de atos não pensados
Loucura misturada com ternura
Coração Flechado e contrariado
É fera perigosa
Ataca e mata.
Passa por cima de tudo e de todos
Perde princípios racionais
O errado vira certo.
O certo vira errado.
Quando se fica com o coração flechado.
Infeliz Cupido.
Com sua flecha envenenada.
Torna a pessoa assim enganada
E algemada em feitiço.
É um poço de idiotice.
Será burrice?

              Cálamo de Poesia
              13.02.14

Livros em Profusão

 
Livros em profusão
Reflexão
Sons de MPB
Pensando em você
Pensamentos em conexão
Conhecimento jorrando
Atenção aguçada.

Livros em profusão
Pensamentos proveitosos
Leitura consciente
Ocupação da mente.
Sede de saber mais
Histórias a contar.
Roteiros a imaginar.

Livros em profusão
Solução
Instrumentos de produção.
Do conhecimento e Educação
Trazendo a instrução
Consciência crítica da ação.

Livros em profusão
Mente crítica derramada
Pensamentos iluminados
Sonhos realizados
Personalidade madura
De uma geração futura,
Será cultura?

             Cálamo de Poesia
             13.02.14

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Laços e Abraços


 
 Abraços são laços sem nós.
Abraços aproximam-nos momentâneamente
Os laços são por longo tempo.
Ou talvez pela vida inteira

Os abraços faz-nos sentir o coração do outro
Sentir o calor do outro.
Os laços muitas vezes fazem-nos querer nos afastar.
Nem sempre abraços são laços;
Às vezes os laços são desatáveis
Ás vezes os laços não querem desatar
Os abraços às vezes são verdadeiros.
Outras vezes são falsos.
Quando verdadeiro o abraço faz bem.
Quando são de coração os laços também.

                      Cálamo de Poesia
                          09.02.14

Tristeza Inquilina

De repente
As gargalhadas silenciaram
E lentamente surgiram as lágrimas sobre o rosto.
A alegria se foi.
E convidou a tristeza
Pra ficar no seu lugar.
Tomando conta da casa.
Esta por sua vez
                    Fez seu papel
                    Tomo meu coração
                     Fez morada aqui
                     Mas lá bem longe.
                     Sinto esperançosamente
                     Em meu coração a poesia,
                     Será alegria?


                                      Cálamo de Poesia
                                        09.02.14

Palavras e Atos

 



Para expressar o amor
Palavras são dispensadas
Atos falam mais alto
Eles revelam melhor
E jamais deixam dúvidas
Pois as palavras voam
Os atos concretizam
Ficam pra sempre.

    Cálamo de Poesia
      09.02.14

A Falsidade

 
A falsidade é branda e calma.
Engana a Alma
É quase perigosa,
Assim como a rosa.
Que apresenta grande leveza
Mas os espinhos acabam com a beleza,
Ficando dor e tristeza.

Ela é como um laço
E se consuma num abraço
Ou num beijo talvez.
Da falsidade
Quem jamais se livrou?
Nem o autor da vida.
E nós mortais
Não estamos livres jamais.
Sejamos perspicaz.
E talvez a reconheçamos.

       Cálamo de Poesia
          08.02.14

Manifestação do Amor Divino

 
As luzes da cidade estão acesas,
Refletem nas águas negras da lagoa,
Não me canso de olhar
A escuridão da noite está em mim também
As estrelas do céu noturno de Propriá
Procuram mostrar que existe Alguém Sublime
Que cuida de mim
Mesmo que eu não sinta esse cuidado
Sentindo ou não.
Ele está sempre desperto
Em infinita vigília
Ele não dorme nem cochila
Ele cuida e ama.
Mesmo que eu não sinta,
O Amor divino faz-se mostrar tão claro.
Se eu insistir em não sentir,
Não há como negar  ele é manifesto
Clara e infinitamente a toda criatura.
Misericordiosamente ele se renova a cada manhã.
O amor de Deus é manifestado a nós criaturas ínfimas.
Diante de tão grande prova,
Eu simplesmente tenho que crer.


              Cálamo de Poesia
                08.02.14

Momentos Down

 
À noite,sentado sobre o chão,
Tudo é escuridão em minha volta.
Tudo é tristeza dentro do meu coração.
Olho para dentro de mim e procuro forças
Não as encontro.
Desfaleço.
A solidão se levanta como uma pantera
Para acabar comigo,
Inútil, nem isso acontece.
Rola uma lágrima no rosto
Rola uma lágrima no coração
Nestes momentos down
Nada me eleva
Coloco uma música para ouvir
Na tentativa de ter um pouco de alegria.
Mas nada acontece.
Debato-me em mim mesmo.
Ligo a TV mas nada me parece ser eficaz,
Nada me levanta o astral.
Fico em desalinho psicológico.
Páro,
Respiro profundamente,
Procuro esquecer a triste sina.
Impossível.
Essa noite parece não passar.
O tempo me castiga.
A tristeza é insistentemente insistente.
Desabo enfim.
Chego a pensar:
Será que ainda vou sorrir?

     Cálamo de Poesia
     08.02.14

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Na Contra-mão



Estou na contra mão do viver.
E não estou assim porque quero
Forçosamente entrei na via da contra-mão.
É difícil viver assim
Estou sempre em angústia
Sempre apreensivo
Sempre há algo que destoa.
Meu momento de bem-estar.
Penso em dá ré.
embora isso seja difícil
Procuro sair
Porém não consigo
Sei que a qualquer momento
Poderá haver um choque
Enquanto isso não acontece
Vou correndo e sofrento.

Cálamo de Poesia
08.02.14

Louco

Chamam-me de Louco
Louco?
Sim, louco.
Mas não me considero assim
Pois sou apaixonado pelo ensinamento de Cristo.
Amo a justiça.
Defendo aquilo que acredito.
Falo as coisa da maneira que penso.
Busco ser a cada dia mais culto.
E prefiro as coisas simples e interessantes
Não sou fã da hipocrisia
Se isso for loucura
Então eu o sou.

 Cálamo de Poesia
08.02.14

Professor

 

Olhe o mundo moderno
O quanto avançou.
Olhe quantos alfabetizados
Olhe quantos profissionais você já formou
Olhe como tudo se movimenta


 Você é o responsável por isso
Você não é desimportante
Você é o fundamento
Desse mundo em movimento.

Veja,professor
Você fez e faz o mundo girar
Com o simples ato de ensinar
Seu trabalho não é vão.
Você colocou o mundo pra pulsar
Pois todos precisam de um professor
Para ensinar.

Foi você professor
Que na sala de aula espalhou
E o conhecimento decifrou
O saber que move o mundo
E nem por um segundo
Não se sinta desigual
Você é o sinal
Que a sociedade atual
O seu trabalho a torna melhor..

Cálamo de Poesia
01.08.13

Quando Estudo História





Quando  Estudo História,
Percebo que me descubro.
E me sinto mais humano
Ou desumano
Mais sábio
Ou mais ignorante.
Mais antigo
Ou mais atual.
A História tem esse poder
Sobre o meu intelecto,
De me sentir humano
De todos os tempos.

    Cálamo de Poesia

            08.02.14