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domingo, 23 de junho de 2013

Fonte de Águas Vivas



O Senhor é a minha Esperança.

Cura das minhas enfermidades.

Olho para o mundo.

Não vejo nenhuma expectativa para mim.

Não vejo nada seguro.

Fico a pensar...

O que será da minha alma?

Ela está enferma.

E peço como pediu o profeta Jeremias.

 

   “Sara-me, Senhor, e sararei

     Salva-me e serei salvo...”

 

Espero nisto.

Volvo meus olhos

A esta parte da escritura.

Espero que esta petição seja atendida.

Caso contrário,

Serei o mais infeliz dos mortais.

 

Oh, Fonte das Águas vivas!

Caia no deserto do meu coração.

Faça rios de águas vivas,

Brotarem do meu interior.

 

Faz o cheiro das águas

Produzirem vida em mim.

Faz o meu deserto

Transformar-se em Oásis.

 

Cura-me com tuas águas vivas.

Tu que és a minha esperança.

É o que tenho de mais verdadeiro.

 

 

Cálamo de  Poesia

23.06.13

 

 

 

 

 

 
 

Os Pardais





Em uma manhã chuvosa de junho.

Observei diante do meu caminho.

Alguns pardais que voavam.

Faziam vários movimentos no seu vôo matinal.

Pareciam felizes e cantavam.

Mesmo o tempo nublado, tendente a chover.

Os pardais voavam e cantavam felizes.

Não estavam preocupados com a tempestade

Que cairia depois.

Eu desejaria ser como aqueles pardais.

Não me preocupar com o meu futuro.

Mas não sou como eles.

Preocupo-me sempre com o amanhã.

Mesmo sabendo que está nas mãos poderosas de Deus.

Sou humano,

Sou tendente a desconfiar.

Sou fraco.

Os pardais não são humanos.

São aves,

Aves comuns.

Mas são seres privilegiados.

São aves do céu.

O criador cuida delas

Como cuida de mim

A diferença é que elas confiam seu futuro

A Deus e não se preocupam.

Eu,

Ao contrário delas,

Digo que confio e meus atos dizem ao contrário.

Meu Deus,

Dá-me a confiança dos pardais!

 

Cálamo de Poesia

26.06.13

 

 

 

Ao cheiro das Águas


Poesia baseada em Jó 14.7-9


 
 

 

Uma árvore nasceu.

Aparentemente tudo ia bem.

Mas,

A árvore foi ferida.

Suas folhas foram caindo uma a uma.

Ficou apenas o tronco,

O tronco,

Esse foi cortado e se secou

Ficou abandonado na terra.

E não brotou mais.

Ficando no solo somente a raiz

E essa ficou velha.

Ficou apenas o esqueleto da árvore.

Quão seco ficou!

Ninguém dava nada pela sua vida.

Ninguém dava nada por aquela árvore.

Um dia junto à árvore 

Surgiu uma pequena nascente

Essa nascente se expandiu cheia de vida.

E ao cheiro de todas as águas da nascente,

Novamente a raiz começou a sentir

A vida brotar, e a seiva começou a correr

Pelos seus vasos.

A vida brotou novamente.

A vida de Deus brotou dentro daquela árvore.

E ela cresceu de novo

E surgiram os primeiros rebentos de folhas,

Os primeiros rebentos de vida.

A planta se tornou nova.

E seus ramos floresceram.

E brotou muitos frutos.

Assim é a vida humana.

É como essa árvore.

É objeto do trabalho do Criador.

Os problemas e o pecado a ferem

E o trabalho todo-carinhoso do Criador.

Devolve novamente a vida.

Há sempre uma nova esperança.

Para a árvore seca.

E o cuidado do Criador

Não cessa em nossas vidas.

 

Cálamo de Poesia.
 
23.06.13

 

  

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Protestos de junho de dois mil e treze.



 

No dia dezessete de junho de dois mil e treze.

O Brasil acordou.

Pois dormia” eternamente em berço esplêndido.”

Acordou disposto a falar contra

O preço abusivo das passagens.

A corrupção na política e economia.

A miséria em que se encontrava.

Foi lindo demais!

Os brasileiros saíram de suas casas.

Foram às ruas.

Invadiram Brasília.

Tomaram a praça da Sé.

Que lindo!

Pintaram a cara.

Pararam o trânsito das grandes capitais do país.

Quanta coragem.

Parabéns, Jovens brasileiros!

Bradem mais alto, você tem força e voz.

Não se cale.

Apavorem os maus políticos.

Faça-os cair em si.

Povo brasileiro, você tem valor.

Você trabalha e eleva essa nação.

Lute por seus direitos.

Lute pela democracia.

Lute contra a exploração.

Estou orgulhoso do meu país.

Abaixo a violência!

Abaixo o vandalismo.

 

Mas...

 

Grite em alta voz pela justiça.

                             Pela saúde.

                             Pela educação

                             Pela segurança.

 

Que bom jovem brasileiro, que você despertou.

E está lutando pela sua dignidade.

 

Continue!

O futuro do Brasil é seu e de seus filhos.

 

          Cálamo de Poesia

           19.06.13

 

 

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Valorização do meu Eu



 
Eu me revisto de mim

Quando me valorizo

Quando me amo.

Quando sou mais eu.

Mas sem ser egoísta.

 

Quando supervalorizo alguém

Que nem sempre me merece.

Que me julga o tempo todo.

Eu me desvalorizo.

 

Quando me desvalorizo,

Faço pouco de mim mesmo.

E diminuo-me.

Fico a mercê do outro.

Suprimo-me.

 

Mas...

Antes de agir assim...

Prefiro me amar primeiro.

Sem supervalorizar ninguém.

Mas respeitar a cada um

Sem, no entanto me diminuir.

Sem egoísmo.

Vivamos cada um com sua autoestima.

 

Cálamo de Poesia

12.06.13

 

 

 

terça-feira, 11 de junho de 2013

No Dia dos Namorados



 De repente você

Aparece do lado

E me pergunta:

Quer ser meu namorado?

 

Eu prontamente aceito.

Com juras de amor

Sem nos prendermos

Driblamos os problemas.

 

Abraçamos-nos e nos beijamos

 

E somos felizes

Eu e você

Juntos sem censura

No dia dos Namorados.

Sem frescura

Mas com ternura.

E assim vivemos

Felizes para sempre.

 

  Cálamo de Poesia

     11.06.13

 

 

 

Poesia


 

 

A poesia inspira a viver.

Momentos mágicos,

Passageiros.

 

As palavras passam.

São momentâneas.

Mas expressam

Sentimentos inconfundíveis.

Basta arrumá-las.

De acordo com o sentimento:

Eis a arte das palavras.

Será Literatura ou sentimento?

Prefiro chamar Fantasia.

 

Sim,

Poesia é fantasia de um momento

Mas que alimenta a alma.

Desenvolve o espírito.

Para mim isso é poesia.

 

  Cálamo de Poesia

      11.06.13

 

 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Mês de junho


 

Mês de junho

O Nordeste Brasileiro,

Cobre-se de cultura,

A Verdadeira Cultura

Do Povo Brasileiro

Do povo nordestino.

 

Não uma cultura encomendada.

Não uma cultura copiada.

Mas uma expressão genuína

Da nossa gente.

 

Que atravessou séculos

Que mostra a nossa cara.

Que nos expressiona.

É forró em várias cidades.

Em várias comemorações

É quadrilha nas escolas

E nas comunidades.

Esta é a nossa cara

Esta é a nossa gente.

Esta é a nossa cultura.

 

É a festa do milho.

É a festa da alegria.

É a festa do frio.

Ao redor da fogueira.

Comemoramos nossa tradição.

 

Só o Nordeste brasileiro.

Tem esta expressão.

Tem essa particularidade.

O Nordeste ensina.

Aquele que é visto como atrasado

É cheio de expressões culturais preciosas.

E ensina às regiões ricas do país.

O que é a verdadeira expressão.

São expressões

Que só o Nordeste sabe fazer

Através de sua gente.

Que é sempre muito contente.

 

Junho é o mês do calor humano.

É o mês da nossa expressão.

São fogos no ar.

É adivinhação.

Que expressa na adoração.

É a crença popular evidente.

No rosto da nossa gente

É a fogueira acesa

Não só na nossa porta.

Mas também no coração.
 

 

 

     Cálamo de Poesia

      10.06.13

Processo de viver


Difícil é o processo de viver.

Nada é fácil.

Tudo chega com dificuldade.

Tudo é um risco.

Pouca coisa vale a pena.

Enquanto estamos aqui.

E essas poucas coisas

São as que menos valorizamos.

 

O processo de viver.

Apresenta-se gradativo

Desde que nascemos.

Somos involuntários nesse processo.

A cada dia vencemos novos desafios.

Procuramos novos problemas.

Ou eles se chegam pra nós.

E temos que vencê-los.

 

O processo de viver

Arrasta-nos a todo o momento

A batalhar.

A vencer.

Não se admite perda

No processo de viver.

Mas a ela faz parte.

Embora não aceitemos isso.

Perdemos

E muitas vezes perdemos feio.

Caímos

Prostramo-nos.

Ás vezes levantamos

Às vezes não.

Porém uma coisa é certa:

Não podemos fugir de viver.

Ou corremos o risco de morrer de diversas mortes.

 

               Cálamo de Poesia

                 08.06.13

 

 

 

 

 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Imprevisível


De repente, despertamos um dia

E percebemos que as coisas não são o que parecem

O sol é diferente.

As coisas são diferentes

As pessoas são diferentes

A vida, portanto se apresenta diferente

Você fica diferente.

Eu fico diferente de mim mesmo.

Nada é Igual

E nunca, jamais o será.

A vida caminha para frente

E é como um rio.

Quando passa leva tudo.

Ficando somente aquilo que você aprendeu.

Tornando-te cada dia mais sábio.

Aquilo que se foi de você

Não era seu.

Estava apenas com você.

Você é constituído do que fica.

Amor,

Solidão

Alegria passageira

In (felicidade)

Saudade,

Tristeza,

Ódio,

Sim, odiamos pessoas que nos maltratam

E sofremos a lei da semeadura:

Colhemos o que plantamos

Só temos uma certeza:

Mudamos todos os dias.

Aprendemos com nossos fracassos.

E nessa aprendizagem ficamos assim.

Como somos agora.

Não temos um modelo específico.

Não queremos moldes.

O bom da vida é que ela é imprevisível.

E neste imprevisto

Vamos vivendo improvisando

Nosso futuro,

Nossa saúde,

Nosso trabalho.

E só nos damos conta disso

Quando temos a certeza

Que não somos donos da nossa existência.

 

            Cálamo de Poesia!

                 04.06.13