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terça-feira, 20 de agosto de 2013

A voz das Ruas




 


Há um clamor
Em meio ao silêncio
Das ruas das cidades brasileiras

É a voz do povo
É a voz das ruas
É a voz do sofrimento
As ruas clamam por  justiça social.
Clamam por direitos humanos.

A voz das ruas ecoa pelo ar
Pelas redes sociais
A voz das ruas ouviram discursos
As vozes das ruas ficaram caladas.
Mas agora querem ação
Querem empregos
Querem libertação
Os ouvidos políticos
Tentam não ouvi-las
Mas a voz das ruas
São insistentes
Querem ação!
Não se calam.
A voz das ruas precisa ser ouvida
São vozes de ordem
Vozes de protesto
Vozes enérgicas
Não se quer discurso
Quer-se segurança
Não se quer discurso
Quer-se saúde digna,
Não se quer promessas não cumpridas
Quer-se educação de qualidade.
Não se quer compra de votos
Quer-se copa do mundo
Mas também se quer 
Boas escolas e hospitais e vida digna.
Quer-se uma sociedade mais justa e igualitária.
Estes e outros itens são o que a voz das ruas quer.

    Cálamo de Poesia
    07.08.13





quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Bandeira de Propriá



A Bandeira de Propriá

Majestosa, como uma princesa.
Coroa Prateada sobre o seu brasão.
Canoa de tolda sobe. É Marialva!
Canoa de tolda desce. É Canindé!
Levando do Senhor Bom Jesus a fé.
Sobre as águas esverdeadas do Rio São Francisco.
Sobre o céu noturno,
As estrelas brilham e rebrilham
É o cruzeiro do sul mostrando sua majestade
Em nosso céu tropical.
É São Miguel,
É Santa Cruz,
É Boa Esperança,
É Coité.
É São Vicente
Bem Próximo da gente
Que lindos são os arcos da Ponte.
Majestosa entre terra e terra.
Entre céu e rio,
Entre céu e crôas.
O branco tecido exalta nossa riqueza agrícola
O arroz beneficiado, a paz da nossa terra.
Os castelos da coroa mostram o TG. Que nem mais se vê.
Laçada pela fita da emancipação com eternos laços.
Amarrados por Antônio Magalhães Pereira e Paços.
Ladeando o brasão cortado e truncado
Dois cachos de arroz
Retirados das nossas várzeas.
Na bandeira se vê do Rio o Estuário
Idealizada por Antônio Januário.

Vede a nossa cidade como brilha!
Desde que Propriá tornou-se vila.
Em sete de fevereiro de mil oitocentos e dois.
Esta é a nossa Bandeira.
Essa é a nossa História
Expressa nossa vitória.
E da Princesa mostra a glória.

     Cálamo de Poesia
           05,08.13


Que País é Esse?



Que país é esse ,
Em que nascemos e vivemos?
A cada dia, o que acontece conosco?
O que sofremos aqui?
E o que vivemos?
Que país é esse?
Que  Pátria amada é essa?
Que mata seus filhos.
Onde a vida vale menos que um Real?
Onde a droga corre solta nariz abaixo.
Passa pelas veias do corpo e mata?

Que terra é essa?
Onde crianças se entorpecem.
Menores vendem seu corpo a maiores.
Que os jovens se alienam no funk e saem da realidade?
Que os políticos “nadam na pizza” comem e se lambuzam.
Que o dinheiro desce pelo ralo e vai ao esgoto sujo da ambição.
Que a economia é corroída pela corrupção.
Sim, me digam,
Que país é esse,
Onde as mulheres são maltratadas e assassinadas,
Ao invés de serem amadas?
Que país é este,
Que confunde opção com imposição,
Que  tem uma sociedade hipócrita,
Que preza pela religião  que tem Deus apenas por pretexto .
E discrimina o irmão.
Mas quem é meu irmão?
É o meu semelhante,
É de Deus a criação
É a mulher marcada,
É o gay espancado,
É o negro discriminado.
Esse s sim são meus irmãos.
Que país é esse,
Onde os valores se invertem
Havendo um trocadilho miserável
Do politicamente correto
Pela infeliz corrupção
Que acaba com uma nação?
Este é o nosso país.
A nossa grande nação.

    Cálamo  de  Poesia
    05.08.13

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Nosso Tempo



 

Eu passo meu tempo

Esperando algo novo que possa surgir

Porém nada acontece.

Apenas alguns pensamentos rotineiros.

Algumas ações medíocres,

E atitudes fúteis.

Tudo é frio e sem graça.

Rotina, pura rotina.

Ligo o computador.

Tento entrar na internet

Para falar com alguns amigos on line.

Mas ela não está disponível.

Essa é a vida moderna,

Que muitos vivem.

E o tempo demora a passar.

E o tempo passa rápido.

E nós envelhecemos a cada dia.

Ouvindo músicas antigas

Por que as atuais já não satisfazem.

Aqui no futuro a vida é assim.

Ou corrida ou devagar demais.

Sem tirar nem pôr.

Conectado com o mundo e desconectado

Daquilo que é principal.

 

           Cálamo de Poesia.

                01.08.13

 

Escrever



Escrever

É um desabafo,

É uma terapia,

É uma arte.

 

Escrever

É colocar no papel em branco

Todo o meu sentimento.

Todo o carrego do que sinto.

Através da poesia me defino.

Aprendo e vivo.

Sobrevivo a mim mesmo e a tudo.

Escrever  é eternizar um momento em palavras.

É fazer reviver cada sensação escrita.

É não morrer.

Isso,

Escrever é uma forma de não morrer.

É Reviver o momento escrito a cada leitura.

É ser eterno em poesia.

E expresso em palavra.

 

Cálamo de Poesia

 02.08.13