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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Desperto



 
Uma noite sombria está chegando
O tempo está um caos
Mas já estou desperto,
Não posso dormir.
O dormir é perigoso.
Por isso continuo desperto,
Mesmo que os olhos pesem.
A cabeça doa
Estou desperto, e não quero dormir.
Preciso ficar acordado e socorrer os meus amigos
Preciso estar firme e de pé para não perder o foco.
É noite, mas não durmamos pois o mal nos ronda.
Precisamos invocar a proteção divina,
Só assim estaremos escondidos na sombra do Altíssimo.
E aí o mal jamais nos tocará.

Cálamo  de Poesia
     16.11.15

sábado, 14 de novembro de 2015

Marcas indeléveis



Meu coração tem marcas profundas
Marcas profundas,
Marcas indeléveis,
Que o tempo jamais apaga.
O tempo é quem conserva.
As marcas que se tornam cada dia mais doídas.
Marcas indeléveis...
Que o tempo não apaga.
Elas insistem em ficar
Sobre a pele da alma.
Marcas de amargura.
Marcas da dúvida.
Marcas da vida.
Sou um homem marcado.
Pungido,
Sofrido.
Marcas indeléveis
Não podem ser apagadas do coração.
Para apaga-las com água não se consegue,
Com Água Sanitária por mais química que seja,
Não desfaz essas marcas.
Se se tentar apaga-las
Levarão consigo a pele do coração,
E aí sangra muito.
Fere-se o coração,
Deixando sequelas
Que ficaram depois das marcas.

Cálamo
de poesia
 14.11.15