Mil novecentos e quatorze
Em tormentas fluviais
Encontravam-se os pescadores
No rio que está
Em frente a Propriá.
Um século atrás
Uma vez pra nunca mais.
Achava-se em tormenta
Quase a afundar.
O barco a naufragar.
E como os discípulos,
Estavam a pescar.
As tormentas aumentavam
O barco a balançar.
Os pescadores cheios de fé
E com graça abundante
Clamaram oo Senhor
Bom Jesus dos Navegantes.
Com a graça alcançada
Pela mão sagrada
Festejaram com grande alegria
E um século faz neste dia.
Que a população celebra.
A maior festividade
Que acontece em nossa cidade.
Festa do Senhor
Bom Jesus dos Navegantes.
Expressa cultura abundante.
Tradição e muita fé.
Naquele que um dia
Viveu em Nazaré.
Em mil novecentos e catorze
Surgiu o maior evento de fé.
Que podemos contemplar
Na cidade de Propriá.
É uma grande demonstração
Da nossa população
De graça e muita fé.
De todos os lugares
Chega gente pra adorar.
E ao senhor agradecer
E bênçãos receber.
Canoas e procissões
Povoam nosso rio.
Que por um momento
Deixa de ser vazio.
A população festeja
A imagem sobre um barco
Abençoando e acalmando
A tormenta que se apresenta.
Sobre aqueles que têm fé.
Cem anos se comemora
De fé e muita história.
Isto nos vem à memória.
O poder e a glória
Da mão de Deus sobre
O povo de Propriá.
Cálamo de Poesia
19.12.13
