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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Eu


A vida é um dom maravilhoso concedido pelo Criador
Ele a dá e Ele a tira.
Sou uma criatura que ama,
Sente,
Pensa,
Se penso,
Logo existo.
Escrevo como um passatempo
Para expressar o meu viver.
Que é como as ondas do mar.
Ora está em alta.
Ora está em baixa.
Ora está parado no tempo observando o passado.
E vivendo dele.
Não sou museu.
Mas às vezes vivo do passado.
Ele nos faz refletir sobre nossas ações no presente
Para decidirmos o futuro.
Sou assim
Homem.
Ser pensante
Que tem a imagem e semelhança de Deus.

Cálamo de Poesia
      24.01.12

Chapéu de palha

 
Lá na década de 70
Idos anos tão distantes
Lá do passado século XX
Em plena flor da minha infância.
Eu morava com minha mãe.
No Povoado Flexeiras.
Numa humilde casa de  taipa.
Na rua do Iraque.

Muitas manhãs  minha mãe se sentava
Comigo recostada numa parede
Para ensinar-me a fazer trança.
Quando errava um par
Levava um sopetão
Até aprender o certo
Para ajudar na produção.
Trança para confeccionar chapéu.
Com palha de carnaúba
Planta da região.
Cada braça de trança
Era mais um dinheiro
Para comprar a roupa da festa.
Da festa de São Sebastiãõ.

Tempos difíceis aqueles.
Eu e meus primos competíamos
Quem tecia mais trança.
Quem fazia mais braças
Pra comprar a roupa da festa.

Minha mãe ia costurar
Na casa da minha tia Maria.
E lá a nossa brincadeira
Era trança todo dia
E  boizinhos de barro.
Feitos pelo meu primo "Ciço"
Brincávamos nos intervalos
De Corrida de Mourão.
Com as vacas e bois que fazíamos.
De barro com as próprias mãos.
E sempre aos domingos
Era a nossa diversão.
Fazia chapéu de  palha
Era feliz e não sabia.
Era uma vida tranquila
Junto com minha família.
Vivida no interior.
Fui alfabetizado
Na Escola da D.Gedalva.
Foi com ela que aprendi
As primeiras letras conhecer
Com  a cartilha "Novo Nordeste"
Eu pude assim aprender.
A nossa língua conhecer.


Minha vida de criança
Foi um tanto conturbada
Morei no Povoado Flexeira
E também em Propriá
Começei a trabalhar
Para minha mãe ajudar
Visto que meu pai
Só pensava em namorar.

E Foi a palha de Carnaúba
Que primeiro conheci
Tecia o chapéu da palha
E bem feliz eu vivi.
Desde pequeno,
Quando o trabalho conheci.
 Foi no povoado Flexeira
Na roça do feijão e do milho
Construída por minha mãe
Que tive o primeiro contato.
Com a vida de trabalho
Não trabalhei muito
Mas conheci de perto
A força de quem sobrevive
Do trabalho braçal.
E não se envergonha daquilo
Que a todos faz feliz.
De trabalhar na lavoura
E isso eu nunca fiz.
Foi lá na humilde Flexeira
Onde tudo começou
Meu interesse pelos livros
E hoje sou professor.

            Cálamo de Poesia
               24.01.12

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Histórias de Todos os dias


Fulano matou cicrano com vários tiros.
Alguém se separou na família.
Casou-se tem tão pouco tempo
Mas já separou.
Criança encontrada num saco de lixo.
Mulher agredida pelo marido não soube se defender.
Criança estuprada por algum membro da família.
Preso tantos jovens por ser usuário de drogas.
Políticos são desmascarado por lavagem de dinheiro.
Namorado assassinou namorada por amá-la demais.
Inconformado com o término do relacionamento
Namorado tira a vida da namorada.
Homossexuais são agredidos por um grupo de jovens.
...

Essas são Manchetes que ouvimos no rádio
Todo amanhecer.
Essas são notícias que vemos na hora do almoço
Ao sentarmos à mesa.
Essas são notícias que ouvimos na hora do jantar
Quando chegamos do trabalho.

Essa é nossa época.
Não podemos nos afastar dela.
Dura é essa realidade.
Estamos cansados de  ouvir isso.
Ou nem notamos pois os nossos ouvidos
Já se acostumou a ouvir todos os dias.
Mas o que fazer?
Elevarmos os olhos para os montes
E esperar o socorro de Deus...
 

     Cálamo de Poesia
       23.01.13


Uma vez que é janeiro


Uma vez que é janeiro,
A terra girou mais uma vez
Uma vez que é janeiro,
O ano recomeça
Uma vez que é janeiro,
Renovam-se as esperanças
De um ano de sucesso.
Uma vez que é janeiro.
Espero o íncio de  mais um ano letivo
Uma vez que é janeiro.
Sei que é mês de férias.
Vou curtir à vontade.
Uma vez que é janeiro
Sei que tem muita festa.
Uma vez que é janeiro
Me debruço aos pès da cruz
Para agradecer àquele que me salvou.
Uma vez que é janeiro,
Não me preocupo com o amanhã.
Uma vez que é janeiro,
Vou ter novas expectativas.
Uma vez que é janeiro...


              Cálamo de Poesia
                23.01.13


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Meu Engano


Meu engano
Foi pensar que seria forte.
Percebi que sou humano
Portanto,sou pó.

Meu engano
 Foi achar que podia lutar contra o destino
E sair vencedor.
Tudo fantasia,
Tive que me render aos caprichos dele.

Meu engano
 Foi achar que a vida é fácil de viver.
Percebi que não é tão simples assim.
Precisamos lutar muito para sobreviver.

Meu engando
Foi achar que nunca seria traído
Mas a espada da traição,
Essa cravou profundamente
Minh'alma me deixando
Caído ao chão.

Meu engano
Foi achar que sabia de tudo da vida
Quando na verdade
Não passo de um simples aprendiz.

Meu engano
Foi pensar que resolveria meus problemas sozinho
Sem precisar de ninguém.
Vi que preciso sempre de Deus,da família e amigos.

Meu engano
Foi pensar que nunca irei ficar só
Vi que tem horas na vida que isso se torna inevitável.

Meu engano
Foi olhar para um problema
E achar que ele era insolúvel.
Que bom não há problemas sem solução
Quando os entregamos a Deus.

Meu engano
Foi pensar que todo mundo pensa igual a mim
Quando na verdade cada um tem sua
Própria maneira de pensar.
Tem sua própria visão de mundo.

Meu engano
Foi achar que todo mundo ia ser grato
Pela ajuda recebida.
Vi que muitos quando recebem
Nem olham para trás para agradecer
A graça recebida.

Meu engano
Foi pensar
Que nunca ia vencer
Mas Deus  
Nunca me deixou enganado
A respeito de coisa alguma
Ele sempre brilha diante de mim
Com a verdade
Por mais dura que ela seja.


   Cálamo de Poesia.
        22.01.13

Poema que nunca escrevi


Estou aqui sentado
Diante da escrivaninha
Para expressar.
Algo muito intrínseco.
Muito meu.

Procuro as palavras
Mas não as encontro
Quero buscar
A exata expressão interior
Fico então a pensar.
A trabalhar na mente
Poeticamente.

Uma palavra daqui.
Um pensamento dali.
Vagarosamente
Quero dar formas
A um poema que nunca escrevi.

Aos Poucos
Ele vai surgindo diante dos meus olhos.
E devagar vou colocando palavras.
Combino-as com cuidado
Vejo surgir os versos.
Aos poucos vêm as estrofes
E as rimas
Sem fugir do ritmo.
Vai se transformando
Em poesia.
Será melodia?

            Cálamo de Poesia
             22.01.13

Meu desejo de amor


Meu desejo de amor
É tão intenso
Que chego a me desintegrar.
Em meu forte desejo
Sinto meu corpo pulsar
No ritmo dessa paixão.

Meu desejo de amor é tão forte
Que sinto a respiração
Acelerar.
Uma  lágrima verter.
O coração doer
Meu desejo de amor é tão vivo.
Que sinto em mim todas as emoções.
É tão vibrante 
Que não consigo me controlar.


O Amor arde em mim
Queima como chamas vivas 
Todo o meu corpo responde.
Com desejos alucinantes
De entrega.
De ser invadido de carícias mil.
Boca com boca.
Corpo com corpo
Magia do abraço forte.
Surge a ereção
Dos sentimentos 
E dos  orgãos da reprodução.

Não,Não é alucinação
É uma amostra que estou vivo.
Que posso viver loucamente
O amor que nunca tive.
De viver aventuras indiziveis 
E inaudíveis.

Meu desejo de amor
Desagua dentro de mim
E espalha-se por todo o meu corpo.
Como um vulcão que espalha suas larvas
Por todo o lugar ao redor.
é uma explosão de desejos infinitos.
Que me faz voar nas vis fantasias carnais.
Que o corpo tanto deseja
E alma docemente anseja.
Pura palpitação
Que só se desfaz em um simples 
Orgasmo.

             Cálamo de Poesia
             22.01.13

A voz de Deus.

Os dias são conturbados
E ouvimos muitas vozes
Ouvimos muito barulho
Barulho que incomoda.

Em meio à multidão.
Esquecemos de ouvir.
Aquilo que precisamos
Aquilo que almejamos

A voz de Deus e não a voz do homem.
A voz de Deus conforta  e acalma.
A voz de Deus liberta.
A voz de Deus Salva.

Preferimos sempre ouvir outras vozes.
Mas a voz verdadeira que nos guia
É a voz de Deus.
Essa voz chamou a Samuel
E ele prontamente se prontificou.
Dizendo:"Eis-me aqui!

Será que estamos prontos para ouví-la?
Isaías não se considerava.
Ele se achou pecador.
E pediu a purificação dos lábios.

Preciosa é a voz de Deus.
E devemos ouví-la.
E estar dispostos a obedecê-la.

A voz de Deus se faz ouvir sobre as águas
Ela é poderosa.
"A voz do Senhor é cheia de majestade."
A voz de Deus toca em minha vida.
E tento obedecê-la.
Pois creio que a voz de Deus
É a expressão da Sua  Graça
Para a minha vida.

     Cálamo de Poesia
            22.01.13

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PROFUSAMENTE


A paz de Deus em abundância.
É o anseio de minh'alma.
Eu preciso desta calma.
Pra viver cada momento.

Não preciso da violência para viver
Por isso a descarto
Preciso de amor
Por isso corro atrás desesperadamente.
Não preciso do ódio.Não.
Eu o jogo fora.
Preciso de compreensão
e tento compreender.
Não preciso de críticas destrutivas,
Elas me destroem sem pidedade.
Preciso de vida.
Sim de muita vida pra viver.
De sonhos para sonhar.
E de pessoas para amar.
Preciso sim de vida.
Não de morte.
Vou descartar do meu vocabulário
Certas palavras que me abatem,
Que me corroem,
Que me empurram para baixo.
Não preciso de depressão
Nem de solidão.
Preciso de paz em profusão.
E de libertação.
Preciso profusamente de amor.
Para cumprir a missão
Que trago no coração.
Com paz em profusão
E amor no coração.
Não viverei em solidão
E terei libertação.

    Cálamo de Poesia
         21.01.13

O Nordeste Brasileiro

 

No Nordeste brasileiro.
Que calor!
Que amor!
Quanto sabor.

O verão
A  mais quente estação
Que aquece o coração.
Ninguém fica na solidão.

No Nordeste do Brasil.
Não tem só seca.
Não tem só chão rachado.
Não tem só falta d'agua.

O Nordeste brasileiro
Tem amores quentes.
Tem frutas tropicais.
Tem fruto colhido do pé.

Tem calor humano
Tem festas de fim e de início de ano.
Tem religiosidade a flor da pele.
Tem muito o que se ver.

Engana-se quem pensa
Que o Nordeste é só sofrer.
O Nordeste tem tudo a ver
Com uma terra boa de viver.
É daqui que eu quero ser.
E nunca vou me arrepender.

No Nordeste tem São João
Tem Carnaval
E Natal.
Tem amor, tem alegria
E pessoas que  gostam da folia.
E a  vida não é vazia.
Porque tem festa todo dia.

No Nordeste tem Gonzaga
Tem baião.
Tem um eterno forró
Tem as praias do Ceará
Que é a terra do sol.

Tem leçóis do Maranhão.
Tem os fogos e Balão.
Tem a história do Cangaço que atuou
No sertão através de Lampião.

No Nordeste tem Propriá
No Estado de Sergipe.
Tem também o Ponto-Cruz.
Que aos visitantes seduz.

No Nordeste tem Penedo
No Estado de Alagoas
Tem novena tem Barroco
E quem vive no Nordeste
 Vive sempre feliz.
Pois assim nos diz
Os poetas do Cordel.



             Cálamo de Poesia
              21.01.13


O valor da Luz.

 
A  luz brilha para todos
Mas só alguns reparam
Na beleza de um pôr do sol.
Na beleza de um astro luminoso.

Geralmente
Só se nota a luz
Na falta dela.
Visto que  está tão presente
Que poucos a notam.

A luz é boa
Assim é dito no Gênesis
Nos faz ver claramente as coisas.
A escuridão cega a nossa vista.
Com ela tropeçamos.

A luz nos ilumina o caminho.
Nos mostra as pedras e os buracos.
Como é bom viver na luz!
A luz foi criada por Deus.
E nunca se furta.
Está sempre ali.
A nos servir.

A luz nos conduz
Todos os dias.
O valor da luz é incalculável.
Sem ela a vida torna-se impossível

   Cálamo de Poesia
    21.01.13

Chão de Flores



Estou vivendo a vida.
No meu chão tem muitas flores.
Mas em flores não se pisa.
Flores não se machuca.
As flores do meu chão
São para ser admiradas.
Cheiradas por serem perfumadas.

No meu chão tem flores.
Flores de todas as cores.
O meu chão não tem sertão.
O meu chão tem beleza.
Tem flores com muitos odores.
Odores diversificados.

Como são lindas as flores!
Que estão sobre o meu chão.
Eu quero vê-las!
Eu quero colhê-las!
Porque são belas.

Meu  chão ostenta o verde
Verde que dá vida às flores.
Flores de todas as cores.
Flores do meu chão de flores.
Contém todos os odores.
Mostrando todos os valores.
Que são vistos num chão de flores.

As flores do meu chão,
Embelezam a minha vida.
E trazendo-me horas queridas
Que nunca esquecerei.

As flores que estão no meu chão.
São amigos que conquisto.
São as bênçãos que brotam da terra.
Das mãos divinas recebidas.
São dá didiva da minha vida.

Do meu chão
Colho flores com amores.
Com todos os seus odores.
Que ficam no coração.

    Cálamo de Poesia
   21.01.13

Intimidade


Entro no teu quarto.
Deito em tua cama.
Começo a te acariciar.
A minha mão corre sobre o teu corpo.

O teu corpo nu.
É puro prazer.
É quase lascivo.
É arrebatador.

Vou tocando nas partes desejadas,
Toco calmamente no teu baixo-ventre.
Delícia pura!
Tocar na sua intimidade.

É como ver pássaros a voar.
É como ouvir o som de harmonias.
É gostoso te sentir bem perto.
Ouvir tua voz suave
De maneira tão carente!

Me pego abraçado ao teu corpo.
Me envolvo profundameantea com você.
Logo todos os leçois caem da cama.
Ficando apenas dois corpos
Que desconhecem tempo e lugar.
Só a sonhar
Isso é amar.

                      Cálamo de Poesia
                    21.01.13





quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O conhecimento


O conhecimento  é melhor que o dinheiro
Quando conhecemos,  sabemos decidir.
O melhor  para nós.
Quando se conhece o caminho
Se torna mais fácil o percurso.

O conhecimento salva da miséria.
Livra da ignorância.
Conhecer nos coloca á frente.
Quando se tem conhecimento.
Não se é pobre.
E a riqueza flui em nós.
O conhecimento nunca se esgota.
É uma fonte que
Quanto mais se tira, mais ela jorra.

Quem tem conhecimento,
Tem a riqueza mais preciosa.
E ninguém assalta.
É seu.
Você buscou e encontrou.

Só existe três maneiras
De se adquirir conhecimento.
Lendo.
Estudando.
E guardando as experiências vividas.
Na escola e na  vida.
A aquisição de conhecimento
Nos torna sábios.
O conhecimento sozinho é vaidade
Mas junto com a humildade
Vivemos a verdade
Do conhecimento buscado
E nos tornamos mais humanos.


O conhecimento é intocável.
Ele está dentro de você.
Ninguém pode tirá-lo de você.
Podem te dar,
Mas tirar,jamais.
Uma vez adiquirido,é seu.
Ninguém toma.
A falta de conhecimento
Leva o homem à morte.
É preciso correr atrás
Não de dinheiro.
Não de riquezas.
Não de fama.
Não de glória.
Mas de conhecimento.

É uma busca excitante.
Quando nos debruçamos sobre os livros.
E nos deixamos viajar,
Viajamos por lugares longíncuos e maravilhosos.
Até onde nossa imaginação conseguir nos levar.
O conhecimento nos faz sábios.
Seja  dos assuntos humanos
Seja dos assuntos divinos.

O conhecimento nos destaca
No meio daqueles  que nada têm.
A abundância dele
Pode despertar a inveja.
Conhecer!
Uma aventura sem par.
Que é capaz de novo mundo recriar.


              Cálamo de Poesia
               17.01.12.





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Deus não me abandona


Deus não me abandona.
Ele é fiel.
Mesmo que eu
Em minha ríspida ignorância
Seja infiel para com Ele
Ele é fiel para comigo.
Ele,Deus é Todo- amor.
É Todo -misericórdia.

Deus não me abandona
Porque O Amado Filho deu por mim.
Eu estou na palma das mãos furadas
Já estou estendido em seus braços
Abandonado em Seu amor.

Deus não me abandona.
Mesmo que minha mãe esqueça de mim
Estou gravado na palma das mãos de Deus.
Estou incluso no abraço dEle.
Estou incluso nos planos dEle.

Deus não me abandona
Sou uma ovelha acolhida em seus braços.
Ele não Muda e não sofre sombra de variação.
Ele derramou sua alma na morte por mim.
Por isso Deus não me abandona nunca.

Mesmo que muitos queiram
Mesmo que muitos desejem
Mesmo que muitos me julguem
Ele é o Bom Pastor
E o Bom Pastor vai buscar sua ovelha
No mais escraboso lugar
No lugar mais  difícil.Ele não abandona
Ele resgata.Ele livra e Salva.
E ninguém me arrebata das mãos dele.

    Cálamo de Poesia
   !5.01.13


Como são preciosos os amigos!!

 

Como são preciosos os verdadeiros amigos!
Foi Deus que os colocou no nosso caminho.
Eles são pérolas que não se acha em qualquer lugar.
Eles nos fazem sorrir.
Nos fazem pensar e refletir.
Fazem-nos sentir gente novamente.

Os verdadeiros amigos.
São um raio de luz
Em meio a  um momento negro da vida.
Como é bom ter amigos verdadeiros!

Isso é inexplicável.
É tudo de bom
Eles são tão raros que não se veem por aí.
Não têm placa na testa
Se autoanunciando.
Os verdadeiros amigos,
São como um canto suave aos ouvidos.
Que choram conosco
Eles não aparecem de repente
Eles vão se revelando ao poucos.
São como o sol que vai aparecendo devagar.
E vão se mostrando gradativamente
Até se fazerem sentir totalmente.
Não alardeiam sua presença.
Não dizem sim para tudo o que queremos.
Às vezes brigam conosco
E mesmo nos momentos difíceis não nos abandonam.
Sentem a nossa dor.
Brigam por nós e nos defendem.
São tão difíceis de achar!

Sua amizade é doce.
Sua companhia agradável.
Eles não impõem sua presença
Mas esta é sempre desejada.
Eles vêm e vão tão rápido!
E deixam aquele gostinho de quero mais.
Assim são os verdadeiros amigos.

Salomão já dizia
Na sua sabedoria
Que os amigos
São como irmãos
Que nascem do coração.

Que bênção são os amigos,
Os verdadeiros amigos.
Eles são  um tesouro escondido,
No meio da hipocrisia do mundo.
E se revelam na angústia
Nos momentos difíceis,
Eles aparecem...
E nos ajudam sem querer nada em troca.

           Cálamo de Poesia
               15.01.13

A lição dos barcos do cais


Moro à  margem do rio
E quando me aproximo do cais,
Observo os barcos parados
Esperando que alguém os pilote
Ficam ali parados.
Se não forem pilotados
apodrece a madeira dos cascos.

Assim é nossa vida
Quando a movimentamos
Quando temos sonhos e objetivos
A serem alcançados
 E corremos atrás.
Os nossos cascos não apodrecem.
Não nos acostumamos às situações
Que a nós se chegam.

Se nos acomodarmos
Ou pararmos diante dos obstáculos,
Ficamos semelhantes aqueles barcos
De lá do cais que vejo todas as manhãs.

Para irmos em frente precisamos apenas começar.
A coragem é o motor que nos impulsiona a lutar
Portanto,lutemos com coragem
E chegaremos ao nosso objetivo.

          Cálamo de Poesia
             15.01.13

O que a vida fez comigo













Nasci num pobre interior de Alagoas.
Fui educado por minha mãe.
Rodeado de irmãos.
Fui educado rezando o "Pai  Nosso " todas as noites.
Pedindo a bênção pra os meus parentes.
Me ajoelhando na Sexta- Feira Santa
Diante dos parentes.
Ganhava presentes.
Ganhava moedas.
Fui alfabetizado na escola municipal.
Aos oito anos mudei de cidade
Passei a morar no Pequeno Sergipe.
A minha infância aqui foi
Tragicômica.
Aqui criei raízes.
Que bom!
Estudei.
Me formei.
Trabalhei.
Vivi uma religião
Me escondi.
Mas confiei em Deus
E foi com ele que venci.
Casei
Não fui feliz.
A dor da traição eu pude sentir.
O meu filho,minha consolação.
Foi o meu prêmio maravilhoso.
A vida me castigou muito
Passei por duro processo.
Deixei as máscaras caírem.
Por isso sofri julgamentos
Mas agora eu sou Eu.
Não sei o que a vida fez comigo.
Mas sou feliz assim
Tentando viver o que sinto.
Sendo feliz sem mentir.
Deixando de viver para os outros
E vivendo agora pra mim.
Me sinto melhor assim.

  Cálamo de Poesia
   15.01.13