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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Selvageria Humana




É triste ver um homem apontar a arma pra outro homem.
Isso é tristeza.
Triste é matar. Sofrimento é morrer.
Mas é o que mais temos visto.
Triste é ver os homens se digladiando.
Fazendo da morte a bandeira de combate.
Isso é terrível!
Terrível é viver uma vida selvagem.
Mas isso é o que mais se ver em nossos dias.
Isso é desconcertante.
Triste é ver como a falsidade impera nos nossos dias.
Impera na vida das pessoas que não têm personalidade.
Inunda os corações fracos e carentes.
Por pouco se troca uma vida.
Acabou-se a vida simples e calma das cidades.
Todos se autoexilam dentro de casa.
Por causa do ser humano barro.
O ser humano feito de terra.
O ser humano da imundície.
O ser humano da sarjeta.
Que não têm coração.
Que não que não têm sentimentos.
Que não têm vida.
Seres que têm como caneta uma arma.
E como presente uma bomba pra ser explodida a qualquer momento.
E destruir vidas.
Vidas que planejam.
Vidas que planejam um futuro que não virá.
São feras soltas em meio a sociedade.
Com caras de cordeiro.
Até parecem amigos.
Ciladas. Puras ciladas.
Esses são puro engano.
O que podemos fazer então?
Abrir os olhos para reconhecê-los.
Ou seremos vítimas deles.

Cálamo de Poesia
02.12.14





domingo, 12 de outubro de 2014

Ser Professor


Ser Professor
É lutar contra circunstâncias a cada aula.
É tirar forças de onde não se tem para realizar bem seu trabalho.
Ser Professor
Não é somente ir à escola para marcar mais um ponto.
Não é agradar a quem quer que seja é ser necessário para o seu aluno.
Ser Professor
 É preparar cada aula vendo nela a melhor aula da vida.
É se decepcionar quando seu aluno não dá a mínima pra aula que você preparou com todo o carinho e dedicação.
Ser Professor
É ser uma luz para o seu aluno, mostrando-se sempre surpreendente.
É ser incompreendido quando você quer o melhor.
Ser Professor
É ser tido como sem importância mesmo sabendo que você é mais importante porque faz surgir todos os profissionais do mercado.
É ser esquecido até pelos próprios chefes quando estes precisam aparecer.
Ser Professor
É sentir dores calado sem poder transparecer.
É se angustiar a cada nota baixa do aluno visto que pensas no bem dele.
Ser Professor
É ser desrespeitado pelo aluno, pelos superiores, pelo sistema e pelo governo.
É ser tudo isto e não desistir nunca daquilo que você jurou do dia solene da sua formatura.
Ser Professor é ser você que todos os dias enfrenta uma sala de aula, sem enrolar,
Sem fingir,” sem brincar de escola” sem deixar que os espinhos te desanimem.


                                                   Cálamo de Poesia  
                                                      12.10.14









Esquecemos de Agradecer


Quanto se paga pelo sol que brilha todas as manhãs?
Quando se paga pela chuva que rega a flor do jardim?
Quanto se paga pelo ar que respira?
Quanto se paga pelo sorriso de felicidade, que surge do rosto?
Quanto pagamos mesmo pela saúde das nossas vidas?
Essa resposta é NADA.
Percebemos que as coisas essenciais para a vida são de graça.
Pagamos por excessos.
Pagamos por caprichos.
E o essencial nos esquecemos de agradecer.

                            Cálamo de Poesia
                               12.10.14




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Pagamos Por Tudo




Tudo na vida tem um preço.
Na vida nada sai de graça para ninguém.
Temos que pagar de uma forma ou de outra
Pelo que somos, temos ou fazemos:
Para termos saúde é preciso conservá-la não abusando
Das leis que regem nosso corpo e nossa mente.
Para termos algum bem, é preciso trabalhar,
Trabalhar e trabalhar.
Trabalhar sem cansar
E sem esmorecer.
Para termos o melhor pra viver.
O melhor pra viver,
Quem o tem hoje?
Só aqueles que pagam alto preço
Na fila do lugar ao sol.
Tem tanta gente nessa fila,
Que às vezes pensamos em desistir de enfrentar.
Mas se não enfrentarmos a fila pra termos um lugar ao sol,
Nada teremos.
Nessa fila há cansaços, dores nas pernas e há ainda aqueles
Que querem ultrapassar na sua frente.
Que desaforo!
Ficamos ali firmes pagando nosso preço suado.
Comendo pão de dores para não desfalecer na espera.
Enquanto esperamos vamos assistindo na tela
Os acontecimentos do dia a dia que passam
Diante dos nossos olhos cansados e sonolentos.
Se fizermos algo que não é bom pra alguém
Pagamos por isso também.
Pagamos por tudo: pelo pão diário,
Pelo dormir tranquilo, pelo viver em paz,
Para permanecer vivos, pela água,
Pelos sonhos pagamos também.
Pagamos até para morrer, para termos
Um sepultamento digno.
Por tudo se paga nessa vida,
Pagamos por tudo.
Pelas nossas escolhas ou falta delas.
Passamos a vida pagando e devendo.
Visto que já nascemos assim.
E quando morremos ainda damos o nosso corpo
Por pagamento à terra.
Pois somos parte dela.
Do pó saímos,
Como disse o sábio,
E ao pó havemos de voltar,
Num dia que não esperamos.
                                                   Cálamo de Poesia
                                                    06.10.14




quarta-feira, 10 de setembro de 2014

De Que é Feito o Meu Dia?




 
De que é feito o meu dia?
É feito da companhia divina que me guia através da fé.
É feito de alegria quando vejo o sol da manhã.
É feito de amor por te ter perto de mim.
O meu dia é feito de saudade quando preciso me ausentar da você.
O meu dia é feito de ilusão quando penso em você.
De que é feito o meu dia?
É feito de emoção quando medito numa poesia de amor.
É feito de satisfação por ver ou falar com amigos  que estimo.
De que é feito o meu dia?
É feito de ansiedade por não poder resolver tudo como espero.
É feito de paixão pela pessoa que me faz companhia todos os dias.
De que é feito o meu dia?
É feito de cuidado por aqueles que amo.
É feito de trabalho e de ideias para bem viver.
De que é feito o meu dia?
É feito de livros para ler e teorizar meu dia a dia.
É feito de expectativas para o futuro meu e dos meus.
De que é feito o meu dia?
É feito de pensamentos carnais e vontades que precisam ser saciadas.
O meu dia e feito de tudo o que edifica
E do que não edifica porque todas essas coisas fazem parte da vida
Para que ela seja bem vivida pois a condição humana precisa de tudo um pouco a fim de se conhecer melhor dia a dia.

 Cálamo de Poesia
     10.09.14

Una rosa... mille rose per Te

Eu canto porque acredito..


 

Eu canto porque acredito
Que a vida é bela
Que a vida vale a pena.
E canto porque acredito
Que Deus não desampara aqueles precisam do abrigo DELE.
Que Deus ajuda aqueles que precisam de socorro.
Eu canto porque acredito
Que o dia de amanhã trará novas expectativas do futuro.
Que por mais que eu queira desistir Deus me ergue de cada queda.
Eu canto porque “sei que o meu Redentor Vive”
E que porque Ele vive eu posso acreditar que o melhor ele me dará.
Eu canto porque sinto que a misericórdia de Deus se renova a cada manhã.
E que por mais que eu pense que para o meu caso não tem jeito
Deus me dá sempre uma Nova Esperança.
Eu canto porque  acredito que a canção me faz livre
Livre para crer “que Deus é maior que meu pecado”
Que ele está pronto pra me perdoar toda vez que eu me arrepender.
Eu canto porque eu acredito que o amor de Deus nunca me abandonará
Que ele sempre me resgatará do mais vil pecado me buscará no mais profundo dos abismos.
Eu canto porque acredito que um dia toda a lágrima Deus limpará dos olhos daqueles que acreditam na Fidelidade de Deus.
Eu Canto porque acredito que o Salvador não abriu seus braços naquela cruz em vão.
Mas que Ele morreu para salvar o mais vil pecador e resgatá-lo da teia mais cruel que ele tenha se enveredado.
Eu canto enfim porque não tenho motivos para não crer.Deus me faz sempre o melhor por isso eu canto.
        Cálamo de Poesia
              10.09.14

Nuvem Passageira



 



O sol brilha
O céu está límpido.
A brisa suave acaricia o rosto.
Tudo está bem.
Mas de repente...
Começam surgir as primeiras nuvens.
E tudo parece mudar.
O vento começa soprar
E a velocidade parece aumentar.
O céu está ficando negro.
Os pássaros procuram abrigo.
A tempestade vem.
Olhamos para o lado e não vemos abrigo.
Precisamos permanecer de pé.
A chuva começa a cair torrencialmente.
O vento frio sopra, sopra tão fortemente,
Que parece que vai nos derrubar
Procuramos um suporte, mas não vemos nada.
Persistimos...
Os pingos da chuva  parece que vão furar nossa pele.
E o frio começa a tomar conta do nosso corpo.
Mas depois aquela chuva tão forte,
Vai perdendo força.
O vento vai cessando.
E novamente o sol volta a brilhar timidamente.
E vai aquecendo novamente o nosso corpo.
E aquele dia que parecia frio
Vai tomando novamente um novo rumo.
E ficamos em paz novamente.
Foi só uma nuvem passageira
Nuvem de verão.
Assim são os problemas na nossa vida.
Como nuvens de verão, eles chegam e passam.
Só a força para viver que fica conosco.
Força que vem daquele que tudo pode.
                                                   Cálamo de Poesia
                                                         10.09.14


domingo, 7 de setembro de 2014

Independentes?



 
“-Independência ou Morte.”
Foram essas palavras proferidas
Nas Margens do riacho Ipiranga.
Hoje são muito citadas nas escolas
Nos movimentos sociais
Ou nos palanques de políticos.

Será que nos tornamos mesmo independentes de Portugal?
Podemos dizer que sim.
Mas nos tornamos dependentes de outro país.
De outra língua.
Estamos sempre querendo copiar o outro.
Isto é uma forma de dependência.
As coisas do outro é sempre melhores.
Eis a causa da perda do nacionalismo brasileiro.
Os problemas enfrentados pela população,
O desestímulo da política impopular.
A desesperança do povo nos políticos por ele constituído.
A traição dos políticos à população.
Isso coloca em cheque se somos mesmo uma nação independente.
Somos sim.
Mesmo que não sejamos de todo independentes.
Temos que pensar que somos.
Temos nosso salário mesmo que minguado.
Temos nossa casa mesmo que não seja aquela que sonhamos.
Não devemos explicações aos agentes de governo como na ditadura.
Usamos e abusamos da nossa liberdade de expressão.
Isso não é independência?
Mesmo que não seja a independência que sonhamos.
Somos independentes sim.
A independência somos todos nós, nós que a fazemos,
Depende de nós fazermos valer essa independência ou não.

Cálamo de Poesia
       07.09.14



Mundo Incerto




 

 No meio de um dia de calor, chove.
Numa noite escura, surge a lua.
Num dia de terrível chuva, aparece a luz do sol.
Estamos gozando de plena saúde, de repente nos sentimos mal.
Confiamos em nossos amigos, eles nos decepcionam.
Estamos com uma roupa nova, quando olhamos,
Apresenta-se um pequeno buraco.
Quando pensamos que está tudo em perfeita ordem,
Tudo desanda.
Planejamos tudo, mas,
Quase nada sai como pensamos.
Às vezes ficamos alegres por algum motivo
De repente surge algo para nos entristecer.
Planejamos uma viagem para uma data,
Quando pensamos que não, acontece algo
E adiamos a dita viagem.
Pensamos que alguém tem saúde de ferro
E num triste dia sabemos que aquela pessoa morreu.
E choramos, e nos desconcertamos.
Temos um amigo que confiamos demais
E juramos que jamais nos decepcionará.
E aí do nada percebemos que aquele amigo
Não era tão amigo assim.
Estamos vivendo em um sistema de governo hoje
Daqui a pouco não é mais este sistema.
Muda-se governo,
Moedas,
Muda-se até o nosso próprio pensamento.
Essas e outras são as incertezas da vida.
Vivemos num mundo incerto.
E sendo assim, mudamos junto cada momento.

Cálamo de Poesia
 07.09.14

Não Somos Donos dos Nossos Momentos



 
Observo cada dia o movimento da vida
E tudo parece igual
Tudo parece normal
Tudo parece se repetir.
Mas só parece.
Não, a vida não para.
Nada é igual,
Um dia não é igual ao outro dia.
Uma noite não é igual a outra noite.
Cada dia nós vivemos uma experiência nova.
E dela retiramos lições que levaremos pela vida.
Um dia nós estamos aqui
Outro dia não sabemos onde estaremos
Mas o importante é que a vida segue cheia de surpresas boas e ruins.
As boas nos fortalecem e as ruins nos ensinam e solidificam nossa existência.
Um dia ficamos doentes
Outro melhoramos, e seguimos.
É assim vivemos para algo que esperamos
Que talvez nunca chegue.
O amanhã é incerto.
O presente é o que temos em mãos.
O passado já ficou pra trás e é perigoso revivê-lo.
Não podemos retroagir no tempo.
Não podemos parar, o certo é prosseguir,
Prosseguir sem olhar pra trás.
Como a erva murcha a cada fim de tarde.
Assim também são os dias vividos por nós.
Por isso devemos aproveitar cada momento.
Vivendo intensamente cada dia a nós concedido.
Sabendo que a cada novo dia é uma nova chance
De provar pra nós mesmos que podemos mudar
O que achamos que é imutável.
A cada amanhecer que se levanta,
É-nos dada uma nova chance.
É como uma prova da escola que erramos
E o professor na aula seguinte nos dá uma chance
Para corrigirmos os erros constantes na prova.
Cabe a nós aproveitar essa chance sem pensar duas vezes.
Pois não saberemos se teremos nova oportunidade.
Não saberemos se teremos tempo
Para refazermos o que deixamos  para trás.
Isso porque não somos donos dos nossos momentos.

   Cálamo de Poesia
       07.09.14