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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Pó da terra:O homem


Quando toda a expectativa acaba.
Só fica um vazio de decepção.
O bom e o ruim da vida é que tudo acaba.
As decepções são parte da vida.

Nosso erro é achar que tudo permanece.
Mas sem engano...
Nada é mais do que momentos
Uns mais prolongados.
Outros mais curtos.
Uns suaves e com boas lembranças
Outros negros e cheios de tristezas.
Outros ainda embaraçosos e sem aparentes soluções.

Mas a verdade é que tudo é ilusão.
Nada nesta vida é verdadeiro.
Tudo é aparência do real.
Mas a realidade é diferente do que fantasiamos.
Tudo é um sonho ou pesadelos.


Somos seres finitos e complicados.
Nossa mente é um universo
Contido dentro de um corpo humano
De carne e osso.
Sangue e veias.
Logo nem todos nos entende.
Alguns se habilitam a isso.
Mas totalmente ninguém entende
A mente complicada do  homem.

Às vezes somos entendíveis.
Outras vezes incompreensíveis.
Insistimos em SER
O que não podemos ser.
Na maioria das vezes somos
Prepotentes.
Críticos,
Duvidosos.
Não conseguimos nos definir.
Somos repentinos em pensamentos.
E lentos em ações.
Somos o pó que o criador
Tirou do solo.
E soprou nas narinas.
E deu forma
Colocou a  alma.
Soprou em nós o Espírito de vida.
Dependemos dEle.

O homem, barro
Fraco.
Complicado.
Criatura.
E se sente
Dono do mundo
Dono do outro a ponto de eliminá-lo
Quando acha que bem entende.
Julga os outros
E não se julga a si mesmo.

O homem se coloca  na posição  de Deus.
Porém um dia ele voltará ao pó.
Aí ele desce.
E nunca mais subirá.

Cálamo de Poesia
25.02.13

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

JESUS EM POESIA


Jesus
Refúgio da alma.
Que sempre dá calma.
Que salva o pecador
Que nos enche de amor.
Justifica-nos diante do Senhor.

Jesus,
Sua bondade
Enche-nos de felicidade.
E conduz-nos à verdade.

Jesus ,
Que a salvação nos deu.
A vida ele viveu.
E a morte Ele venceu.

Jesus,
Seu estilo é a retidão
Que nos traz libertação
Nos deu a redenção.

Jesus
Que justifica o pecador.
O faz leve como a poesia.
Ele é a nossa alegria

Cálamo de  Poesia
   22.02.13

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Meus Pensamentos

Meus pensamentos
São meus companheiros.
Todos os momentos
Estou com eles
E eles comigo.

Meus pensamentos
Povoam meu mundo.
Norteiam minha vida.
Determinam minhas ações

São minhas eternas companhias.
Estou sempre pensando...
Pensando no passado
Pensando no amanhã.
Pensando no agora....

Pensar é um ato que todos deveriam fazer
Quando não se pensa,
Algo dá sempre errado
Os pensamentos nos identificam
Eles sempre nos centram na realidade.
Ajudam-me sempre a escolher
Aquilo que julgo melhor para mim.

Pensar é... estar vivo.
           é... existir.
           é enfim cair na real.


                   Cálamo de Poesia

                   21.02.13

Os Anjos




Nunca estamos sozinhos
Estamos sempre acompanhados
Da presença de seres que não podemos ver.
São os anjos que nos acompanham.

Eles são seres que nos servem
Nós que havemos de herdar a salvação.
Os anjos são mensageiros de Deus
Eles estão à nossa volta e nos protegem.

Os anjos são milhares.
Que habitam nas regiões celestiais.
Não podemos vê-los.
Mas eles são criaturas  existentes.

Gabriel é o anjo que assiste diante de Deus.
Anunciou o nascimento de Cristo.
Trouxe mensagens a Daniel.
Ele é um anjo fiel.

Miguel é o arcanjo guerreiro
Que luta pela nação de Israel.
Ele luta pelo povo
Que Deus escolheu.

A Bíblia está repleta
Da presença dos anjos de Deus.
Não recebem adoração
Pois também são criação.


      Cálamo de Poesia
        21.02.13


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

TRADUZIR-ME

Traduzir-me
Eis a questão:
Sou como a solidão.
Sou o vento que leva a  canção.
Serei eu emoção?
Não,não serei emoção.
Sou a sensação
De um momento que passa.
O vento passa por mim
E ouço o seu soprar
Em meus ouvidos.
Sou a onda do mar
Que morreu na praia.
Sou enfim aquilo
Que ninguém quis ver.
Sou o grão de areia
Esquecido na praia.
Sou assim...
Traduzir-me
Eis a questão:
Sou eu solidão?
Não,
Sou como a canção
De adoração.
Que  se ouve sem convicção.
A tradução de mim
É algo assim...
Ninguém sabe o fim.
Traduzir-me
A mim por mim
É algo que ninguém sabe o fim.

                Cálamo de Poesia
                   19.02.13


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Nas entrelinhas...



Nas entrelinhas do meu corpo
Não há apenas pele
Não há apenas veias
Não há apenas carne.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há um espírito,
Há uma alma,
Há um coração.

Um coração que sente saudades.
Um coração que ama.
Um coração que sente.
Um coração que engana.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há uma mente,
Uma mente que se enche
De pensamentos bons e maus.
Que se enche de desejos.
Que se enche de saudades.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há uma vida que pulsa.
Há uma angústia que ninguém entende.
Há uma ansiedade que só eu sinto.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há uma mente de Homem
Com sentimentos femininos.
Que sente necessidade
De novas aventuras.

Nas entrelinhas do meu corpo
Ninguém consegue chegar
Ninguém consegue cruzar.
Ninguém consegue  imaginar
O Que se passa lá.
Nas entrelinhas do meu corpo.
No profundo do meu corpo,
Só eu sei o que se passa.
Nem eu entendo o que se passa.

Sou um homem descolado
Da natureza de homem.
Que se sente fora do mundo  dos homens.
Mas que está nesse mundo
Dentro e fora dele.
O que será isso?
É ciência?
Natureza?
Ou antirreligião?

Não sei o que é.
Sinto apenas
Que não passo de pó e cinza
E que do meu destino apenas Deus
Conhece e contempla.


       Cálamo de Poesia

   16.02.13

Deus é Fiel






a r o melhor para seus filhos

stá sempre ao teu lado quando precisamos

sa  se possível até animais para nos ajudar.

alva o pecador não importa a circunstância.


É stá presente em  nossas vidas renovando-nos


ez e faz maravilhas.

sto é maravilhoso aos nossos olhos.

ntra conosco no fogo  e  nos segura nos braços.

ivra-nos e salva-nos  e opera sinais e maravilhas no céu e na terra.




                  Cálamo de Poesia
                   16.02.13

Tributo ao Senhor


    



Todos os anjos adoram ao criador.
Todo joelho se dobrará diante do salvador.
Toda a língua confessará
Que Jesus Cristo é o Senhor.

Toda alma esteja sujeita em temor.
No temor do Senhor.
Deus é a maior autoridade já temida.
Essa nunca cairá.
E toda língua confessará
Que Jesus Cristo é o Senhor.

A Deus pertence toda a glória
O Seu poder nos traz vitória.
Ele virá sem demora
Para mudar a nossa história.


    Cálamo de  Poesia.
      16.02.13



sábado, 9 de fevereiro de 2013

A lição das garças





Já observou as garças na lagoa?
Os pés delas estão dentro de um lamaçal.
Em volta delas tudo é água suja.
Tudo é lama.
Tudo é  muitas vezes fétido.
Porém se olharmos 
Para as plumagens delas,
Veremos que não há sujeira.
Elas permanecem sempre brancas.
Sempre puras em contraste com o ambiente.
Nunca se sujam.
E é dali que retiram seu alimento.
Assim deve ser a nossa vida.
Mesmo vivendo na imundície do mundo,
Correndo em busca da nossa sobrevivência,
Devemos nos manter puros e amáveis
Para todos os filhos de Deus.

   Cálamo de Poesia
      09.02.13
              

O TEMPO PASSA


O tempo passa
Os dias vão passando
vão as manhãs,as tardes e as noites.
Os meses passam
Com eles vão os dias e as semanas
Os anos voam.
Eles levam os dias as semanas e os meses.
E com o tempo vai a nossa vida.
Vemos o efeito dessa passagem em nós mesmos.
Em nossos corpos.
Junto com o tempo que passa,voamos.
Não somos os mesmos.
Diante de tais conclusões
Não resistimos ao tempo.
Ficamos apenas como lembranças
Para aqueles que nos conheceram
E viveram conosco.

  Cálamo de Poesia.
       09.02.13

 

Vou Fugir de Propriá


Vou fugir de Propriá
Aqui  tudo é mais difícil.
Não tem emprego pra mim
Os políticos só pensam em si.
Tá complicado viver aqui.

Vou fugir de Propriá.
Aqui os jovens se formam
E não tem onde trabalhar.
Vou tentar a vida lá fora.
E meu futuro vou preparar.

Vou fugir de Propriá
Votei para melhorar
Mas só melhora as condições
Daqueles que andam a bajular.

Vou fugir de Propriá
Pra cá as indústrias não vêm
Fico sempre a esperar
Uma oportunidade para trabalhar
Que nunca chegará.

Vou fugir de Propriá
Em busca de um lugar
Ver se consigo lá fora
O que aqui não vou alcançar.

Vou fugir de Propriá
Aqui só sou lembrado
Quando é tempo de eleição
Depois que esse tempo passa,
Fico sempre na mão.

Vou fugir de Propriá
Sei que não vou aguentar
Ficar aqui sem fazer nada
Nessa cidade parada.

Vou fugir de Propriá
Junto com tudo que já se foi.
O TG 06-016
O Campo João Alves,
A Rede Ferroviária.
A antiga rodoviária.
A Fábrica de tecidos.
As Indústrias do arroz.
Tudo isso foi embora
E eu estou indo depois.
Vou fugir de Propriá.
Aqui nada vem pra ficar.
Quem tem mais um pouquinho
Só pensa nos outros humilhar.
Sem falar que em Propriá
Está se acabando
A cultura popular.

     Cálamo de Poesia
      09.02.13

Homem do Botequim



Homem do botequim
Que vives sempre assim
Achando a vida ruim.
Bebendo todas sem fim.

Homem do botequim
Que não tem prazer em viver
Que faz sua família sofrer.
Só vê tudo a tremer..

Homem do botequim
Que já não se alimenta.
Foge sempre da realidade.
Pra buscar a felicidade.

Homem do botequim
Trôpego pelas calçadas.
Não tem iniciativas pra viver.
Já não deixas de beber

Homem do botequim
Que esqueceu da limpeza
Vive em eterna pobreza
Sua vida já não tem beleza.

Homem do botequim
Que te alimentas de cana
'Água' que passarinho não bebe.
Vai morrendo e nem percebe.

Homem do botequim
Tua vida virou um trapo
Teu corpo está em farrapos.
Ninguém acredita em teus papos.

Homem do botequim
Não te desprezes assim.
Tente sim por um fim.
Nessa rotina ruim.


       Cálamo de Poesia
           09.02.13

Pinte meu amor



Se você puder pintar o pôr do sol na sua plenitude.
Se você puder definir a beleza do vôo de mil pombos.
Se você puder contar as estrelas que você vê no céu.

Então,
 Pinte meu amor.

Pinte meu amor.

Se você puder analisar friamente o sorriso sincero.
Se você puder ouvir detalhadamente cada gota da cachoeira.
Se puder volver os olhos a cada onda em câmara lenta.
Se puder expressar o prazer de se molhar na chuva.

Então,
Pinte meu amor.

Pinte meu amor

Olhe nos meus olhos
Veja nos meus atos
Analise a franqueza das minhas palavras.
Se conseguir entender tudo
Então...
Pinte meu amor.
No colorido do céu do seu coração.

   Cálamo de Poesia
       08.02.13

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Cada Manhã


Cada manhã
Sinto o frescor do Teu dia.
Frescor do dia de Deus.
Que Deus me presenteou.
Para que eu fosse feliz.

Cada manhã
Vejo a aurora no nascente.
Tenho certeza que é mais um presente
Das mãos graciosas de Deus.

Cada manhã
Sinto-me mais consciente.
Que Deus quer me ver mais contente.
Por isso me faz feliz.

Cada manhã
A Esperança renasce.
Até que a vida passe.
Tenho que agradecer.
Por mais um dia pra viver.

Cada manhã,
Deus me tem dispensado.
O perdão de bom grado
Que o senhor nos tem dado.

Cada manhã
As flores se abrem pra vida
Vejo as preces respondidas.
Sem receber nada em troca.


Cada manhã
É uma prova
Que a vida se renova
E com ela a Esperança
Que a misericórdia do senhor
Novamente se renovou
E eu sou um eterno vencedor.
Isto tudo acontece
Porque Deus é amor.

Cálamo de Poesia

  08.02.13


Teu corpo nu


Teu corpo nu.
Prazer em ver.
Desejo te ter.
Meu bem- querer.

Me faz saber
Posso te ter,
Maior prazer.
Só com você?

Teu corpo nu,
Me deixa em tela azul.
Teu dorso nu
Tenho prazer
Em  avistar
Tua silhueta
Em seminu.

O corpo nu,
Tenho em meus braços.
Acaricio,
Me arrepio
E sinto um frio
Indescritível
Na espinha dorsal.

Teu corpo nu.
Se retém
Na minha retina.
E me fascina.
Na minha sina
De te amar.
E te abraçar.
E delirar.
Sem me cansar.
A suspirar.

Teu corpo nu
Em minha mente
Que me consente
Te admirar.
Na galeria
Da arte viva.
E me  convida
A te contemplar
Na conjugação
Do verbo amar.


Cálamo de Poesia
  08.02.13

Ave de Rapina


 Sou ave de rapina
Que voa sobre o mais alto.
Busco novos horizontes.
Alimento meu desejo a cada dia.
Alimento meu desejo carnal
Em outra carne.
Sou ave que voa em busca de objetivos.
Sou predador perfeitamente equipado
Para satisfazer meu desejo de reprodução.
Curto a solidão do dia.
Então me ponho a voar sobre a minha solidão.
Profundamente alto
Serenamente alto.
Um vôo que parece cada vez mais rápido.
Mais alto que as montanhas americanas
Minhas presas,.
Avisto-as de longe e as busco.
Tenho velocidade.
Muita habilidade em voar.
Voar é ver o panorama  da vida
Sob o ângulo mais alto.
É estar por cima da situação.
É saber atuar altamente.
Resolvendo meus dilemas.

           Cálamo de Poesia

                08.02.13

Sob a sombra do Altíssimo



Sob a sombra do Altíssimo
Vivo cada momento
Da minha vida terrena.
O Altíssimo,
Cobre-me com Suas asas.
Segura-me com suas mãos.
Limpa-me com Sua Palavra.
Sinto-me protegido.
Longe de qualquer perigo.
Mesmo que o mal me ronde.
Mesmo que o perigo me cerque.
Sentir-me-ei sempre seguro.
O altíssimo me protege.
Desvia de mim as setas noturnas.
Livra-me da peste que anda na escuridão da noite.
Guarda-me da mortandade que assola o mundo.
O Altíssimo é o Meu Deus.
Habito em Sua Fortaleza e Nela me refugio.

Livra-me Ele dos males.
Cuida de mim.
Aquece-me.
Sob a sombra do Altíssimo
Estou sempre guardado.
Das tempestades.
E dos ventos.
Das tristezas e da dor.
Ordena seus anjos para guardarem minha vida.
Ele é a minha confiança.

O Altíssimo é meu escudo.
E me protegerá para sempre.
De tudo que  tentar me atingir.


             Cálamo de Poesia
               08.02.13

Cansaço




É a sensação de esgotamento
Os olhos pesam
A cabeça não pensa.
O corpo pede cama.
E desfalece.
A cabeça agoniza querendo falhar.
O cansaço nos impede
De executar as tarefas diárias.
Bloqueia-nos momentaneamente
Impede-nos de ver
Visto que os olhos pesam
A cabeça não se segura sobre o pescoço.
Começamos a bocejar.
E o corpo se prostra.
As pernas doem.
Ficamos sem vigor.
Só há algo que alivia o cansaço:
O repouso.
E isso é precioso demais para o corpo.
O cansaço torna-nos vulneráveis ao sono.
O sono é aliado do cansaço.
Ambos são necessários
Para o corpo parar.
Por um momento singelo.
E repousar....


                Cálamo de poesia

                    08.02.13

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Propriá 211 anos uma cidade bicentenária.


Sete de fevereiro de mil oitocentos e dois
Em  início do século dezenove.
Consolidava-se pra sempre
O brilho da Estrela formosa :Própria.

Com esse sublime ato
Consolidado  pelo Doutor
 Antônio Pereira de Magalhães e Paços.
Que trabalhava  grandemente a favor dos propriaenses.
Sob a autoridade do Prícipe Regente .
Da metrópole de Portugal
No Pelourinho em Frente
Da Barroca Catedral
No alto de uma praça
Numa rua entre duas lagoas.
Própria tornava-se cidade.

Propriá que era distrito da Bahia.
Naquele momento vivia
A independência  política
Da cidade de Vila Nova.
Tornando-se  assim poderosa
E radiante em seu brilho
A cidade princesinha
Era uma estrela formosa
Se impunha sobre as muitas de Sergipe.
Habitando aqui quatro mil almas.
Mandou-se edificar cadeia e câmara
Para a independência Política ,
Se poder consolidar.
Da nossa querida Própria.

Sete de fevereiro de mil oitocentos e dois
Dia radiante para a  povoação
Que apartir de então
Erguia sua bandeira da independência
Era um domingo à tarde
Quando a nossa cidade alcançou libertação.

Doutor Magalhães e Paços
Presidiu a cerimônia.
Ordenou a construção
De Pelourinho  de madeira.
Para tempos depois
Se construir um definitivo.
Isso era o motivo
De grande regozijo
È por isso que redijo

Essa poética construção.

Sete , número de Deus
Ele escolheu para  tornar
A cidade de Própria
Um lugar para habitar.
Viver e comercializar
E o seu nome adorar.

Dois centenários se passaram
Onze anos acrescentou-se
E uma importante cidade tornou-se
Em dois mil e treze
Por ocasião
Da emancipação.
Houve muita adoração.
A comunidade Evangélica
Unida em comunhão.

A Deus damos louvor
Pela graça do Senhor
Que essa cidade abençoou.


  Cálamo de Poesia.

        07.02.13


A Fé




É algo extraordinário
Que  faz o homem crer no impossível.
Por ela agradamos a Deus
Por ela muitas portas se abrem.
É um meio de não desistirmos.
Ela nos dá força para vencermos o invencível.

A fé nos ajuda atravessar o rio sem jamais cansarmos.
É ela,a fé ,que nos faz  ver  o invisível aos olhos.
Muitos alcançaram muitas vitórias porque tiveram fé.
A fé nos faz vencedores em Deus.

O uma vida cheia de fé é repleta de marcas positivas.
Quem tem fé nunca fez algo vão.
Nunca foi decepcionado.
Ela nos livra dos perigos.
Nos faz crer no impossível.

A fé nos faz  heróis.
Quando se tem fé não se vê o fracasso.
Ela nos faz enxergar sempre o sucesso.
Mesmo que caia não ficará ao chão certamente.

A fé restitui perdas
E faz  voar como a águia nas maiores alturas.
Unge a vida daquele que crê.
Salva a vida quando se está em perigo.

A fé nos faz correr sem cansar.
Ir em busca e encontrar.
A fé desafia a própria morte.
Porque o Autor da Fé nos mostrou isso.
Deus é o autor da minha fé.
Creio plenamente naquilo que me prometeu.


     Cálamo de Poesia.
         07.02.13

Nossas Perdas


 
 Certo dia remexendo os baús da memória infantil
Lembrei da minha primeira cartilha que estudei.
Lembro bem do nome:”Novo Nordeste”
Ainda me lembro de passagens que decorei...
As quais nunca saíram da minha memória.
Mas em mudanças,perdi a minha cartilha .
Ficando só na memória.
 Alguns textos,

E as figuras coloridas dos livros infantis.

Fui à internet em busca de alguma coisa,
Imagem que me lembrasse a cartilha
Mas não encontrei nada.
Enquanto procurava ,
Encontrei uma imagem da minha primeira tabuada.
 

Que estudei as quatro operações matemáticas.
Que bela imagem eu tive!
Quantas recordações das sabatinas.
Quantos palmatórias levei nas mãos!.
Foi um sofrimento necessário para a época.
Salvei nos meus arquivos.
É bom  quando reavemos algo que perdemos.
Alguns conseguimos trazer à tona.
Como a tabuada.
Outros como a Cartilha “Novo Nordeste”
Não achamos mais.
Perdemos pra sempre.
Não há volta.
Na vida é assim
Nunca podemos ter tudo sempre.
Estamos sempre em busca de algo  que nos satisfaça.
De algo que nos preencha o vazio.
Há sempre uma inquietação dentro de nós.
E muitas vezes reviramos o baú da memória.
E lá encontramos lembranças preciosas.
E também que nos fazem chorar.
De tristeza ou de saudade.
Muitas vezes aquela lembrança é algo que nos faltava.
Um pedaço de nós que caiu no processo de crescimento.
E nos completamos a cada dia.
Ao encontrar cada elo perdido.
Que julgamos importantes para nossa existência aqui.


                        Cálamo de Poesia
                              06.02.13

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Minha Ilusões


As minhas ilusões
Me jogaram
Para lá e para cá
Como as ondas do mar.

Doeu.
Como doeu!
Fui lançado contra o cais.
Nada pude fazer para evitar.

Minhas ilusões foram enganosas
Se desfizeram de repente.
E eu fiquei a lamentar.
Desabei em chorar.

Como é triste se iludir
E não há como fugir.
Dessas tristes ilusões.
Que se aliam às paixões.

Minhas ilusões foram cruéis comigo.
Judiaram do meu coração.
Me causaram decepção.
Ficou só lamentação.

Minhas ilusões
Me enganaram de montão
Deixando o meu coração
Sem nenhuma proteção.
Senti a dor da comoção

Minhas ilusões eram só minhas.
Ninguém as podia sentir.
Ninguém as podia resolver.
Era eu que tinha que viver.
Era eu que tinha que padecer
E sofrer
Essa página dorida da vida.
Ninguém poderia viver isso por mim.
Fui eu  quem tive ilusões.
Fui eu quem não cuidou do coração.
E agora?
Choro o meu engano.
Só me restando a ação do tempo em mim.
Para curar o incurável.

              Cálamo de Poesia
               05.02.13