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quarta-feira, 30 de abril de 2014

ASSIM SOU EU



 
Não mudarei meu jeito de ser
Para agradar a quem quer que seja.
Sou assim.
Deus e a vida me fizeram assim.
Penso como penso.
Encaro a vida da forma mais simples possível.
Alguns me odeiam pelo que sou.
Outros pelo que falo.
Outros ainda pelo que faço.
Procuro viver o que é para eu viver.
Ser o que terei que ser.
Fazer as coisas da melhor maneira que posso.
Mudar isso seria mexer nas minhas estruturas.
E isso não permito.
No que acredito é sério demais para eu brincar.
O que sou hoje e o que penso são
Produtos de uma educação que tive do meu mestre Jesus.
E da minha mãe e professores.
O que aprendo levo a sério.
As lições de vida que aprendo
Procuro não esquecer.
Elas me ajudarão em situações difíceis.
Procurarei mudar somente aquilo que não me serve.
Isso eu vou percebendo quando chega o momento devido.
Quem me odeia, paciência!
Se afaste de mim
Não vou mudar.
As pessoas que me amam
Me aceitarão como eu sou.
E não exigem isso de mim.
Por isso só me importam elas.
Sou assim.
Ninguém me muda.
Assim sou eu.

Cálamo de Poesia
30 de abril de 2014


terça-feira, 29 de abril de 2014

41 janeiros




Quarenta e um janeiros são passados.
E a vida segue seu curso
Quando jovem me perguntava:
Será que chego aos quarenta?
Os quarenta chegaram e passaram.
E estou aqui vivo e ativo.
Nesses quarenta e um janeiros.
Já vivi alegrias
Tristezas,
Angústias,
Decepções
E até depressões.
Mas isso faz parte do viver.
E isso não mata,
Ensina.
Ensina a viver
E quando aprendemos a viver.
Obtemos experiências.
E chegamos à maturidade.
Quarenta e um janeiros.
Vividos.
E já vejo o amanhã
Que chega sem avisar.
O que devo é me preparar.
Para a solidão enfrentar.
Quando a velhice chegar.

Cálamo de Poesia
30 de abril de 2014.

Dia de Chuva



 
Manhãs frias
Deixam-nos indispostos.
Preguiçosos.
Querendo mais um pouco de tempo na cama.
Dias frios.
Tempo onde ficamos quietos
Querendo agasalhos
Tempo de ler e meditar na vida.
Dia chuvoso ouvimos os pingos da chuva
Cair das goteiras num repetir sem fim.
Dias frios e chuvosos são enfim um convite
Para estar na cama deitado com a pessoa
Que a gente ama.

Cálamo de Poesia.
29.04.14

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sexta-Feira de Páscoa

 
Jerusalém
Sexta-feira de Páscoa
Três horas da tarde
Pela fé,
Vejo o céu encoberto
De nuvens escuras
Vejo raios atravessarem o céu.
Ouço som de trovões
Que ecoa através do sombrio ar.
Ouço vozes desesperadas
Que ecoam angustiantes
Sinto a terra tremer aos meus pés!
Ouço um brado em grande voz
Que brada:
"Eloí,Eloí lamá sabactani!"
Deus meu,Deus meu,
Por que me desamparaste?
Conheço estas palavras e a voz
É o Pastor que foi ferido mortalmente
Nos braços de uma cruz
Para salvar suas ovelhas
Para que minh'alma fosse salva.

Cálamo de Poesia
13.04.14

sábado, 12 de abril de 2014

O que realmente vale a pena













Certo dia  passando a vista
sobre algumas imagens do meu computador.
Vi uma que assim dizia:

"Tem coisas que só o tempo
Pode dizer se realmente vale a pena"

Essa frase tocou-me deveras.
Pois às vezes queremos que as coisas valha a pena.
E queremos que coisas ou pessoas
Tenham o valor que esperamos.
Mas o tempo nos castiga.
E queremos saber logo.
Mas isso é um processo que só ele dirá
De uma forma misteriosa.
De uma forma que muitas vezes não entendemos
E quando o tempo nos responde saberemos
Se realmente vale a pena.

Ás vezes colocamos valores naquilo que não tem
E estamos tão embriagados com a situação!
Que quando acordamos é que vemos
O quanto perdemos.
Perdemos tempo.
Emoções.
A paz
E o mínimo: Dinheiro.
Com coisas ou pessoas que muitas vezes
Nos desprezam,
Nos castigam,
Nos expõem
E fazem pouco de nós.
Aí então percebemos o quanto
Fomos inocentes.
O quanto fomos cegos.
E isso nos faz sofrer.
Ai o tempo deu sua resposta
Da maneira mais dura.
Mais seca.
Mais dorída.

E percebemos que nada valeu a pena.
Isso falando sentimentalmente.
Mas até essas feridas abertas.
Nos ensinam a viver.
E a amadurecer.
Dia após dia.
Dor após dor.
O tempo vai dizendo o que na nossa vida realmente vale a pena.

   Cálamo de Poesia
    12.04.14

Meus dias

Meus dias,
Difíceis dias.
Dias sem alegria.
Mas são dias.
Que eu nunca previa.
Meus dias
Dias sem canção
Dias com loucura.
Mas não posso fugir
Dos meus dias.
Então eu tão triste
Os transformo em poesia.
Meus dias,
Sem alegria
Como eu queria.
Mudar minha rotina.
Doenças,
Tristezas,
Angústias,
Acusações.
Rejeições.
Culpas,
Ciúmes
Críticas.
Mais tristezas.

Minha vida é down.
Mas tenho que vivê-la. 
Não posso fugir.
Preferiria sumir.
Ou dormir.
Pra esquecer
O meu triste viver.
Quando criança
Queria crescer
Por que não sabia
Quão triste é viver.
E saber
Que ser adulto é sofrer.
Não consigo escrever
Sobre o meu viver.
Sem falar em sofrer.
Em resumo:
Meu viver é sofrer.

Cálamo de Poesia
12.04.14

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Trajetória



No princípio
Fui criado.
E amado.
Preparado
Trajetória
NPara ser alguém
Capaz de viver
E amar.
Mas o processo de viver
Acabou
Com essa filosofia.
Eu precisei me desafiar.
Precisei ousar.
A viver
Mesmo sofrendo.
Procurei ser feliz
Mas não consegui.
Vivi minha própria história
Para eu ser Eu mesmo.
Caminhei por desertos
Derramei lágrimas.
Senti dores na alma.
Sofri ingratidões.
Mas quando achava
Que já tinha vivido tudo.
A vida me traz mais surpresas.
As quais nunca imaginei
Ser surpreendido.
Mas o bom da vida é isso.
Que ela sempre nos traz coisas novas.
Tornando o processo de viver.
Algo sempre dinâmico.

Cálamo de Poesia
10.04.14

domingo, 6 de abril de 2014

Como me defino



Defino-me como alguém
Que não acredita
 Nas palavras.
Mas nas ações dos homens
Não acredito em amores
Que são pronunciados
Mas em amores que são vividos.
Já não me encanta a beleza física.
Mas o que existe no interior
Do coração do homem.
Já não acredito em promessas.
Elas podem não ser cumpridas
Mas acredito nas promessas que já são reais
Palpáveis.
A vida me fez assim.
Incrédulo para algumas coisas ou pessoas.
Amável com pessoas verdadeiras.
Grosso com pessoas falsas e mentirosas.
Ofensivo com aqueles que exploram
A boa fé do ser humano.
Implacável com os que se fazem cegos.
E com aqueles que dizem que não creem em Deus.
Sou assim e assim me defino.
Abomino a hipocrisia.
Ela não traz alegria.
Sou descrente da maldade e da mentira.
Ela nada acrescenta.
Descri do homem.
Só não descri de Deus.
Ele se mantém fiel.
Ainda que sejamos infiéis.

Cálamo de Poesia
06.04.14

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O SEU PÉ DOERÁ ...



 
Na minha existência,
Já vi muitas coisas.
As quais me admiraram,
Me surpreenderam
Me fizeram sofrer.
Essa vida é muito engraçada.
Depois que vivemos
Determinadas situações,
Mas no momento vivido.
São meras desilusões.
A cada dia vivido
Novos ensinos aprendidos.
E vamos amadurecendo
A cada queda sentida.
Dores já não são tão doridas assim...
Que bom!
Acostumamos com tudo
Inclusive com a dor da alma.
Com amigo indigno e com o falso irmão.
O bom disso tudo é , como diz o ditado popular.
Não há bem que permaneça
E nem mal que dure pra sempre.
Tudo passa.
Essa é a certeza que temos.
Inclusive as pessoas que nos perturbam.
Elas passam,
Elas caem,
Elas desaparecem pra sempre.
E são feitas em pó.
Isso acontece porque acham que estão sempre por cima.
Olhe a lei da semeadura.
Ela não perdoa.
Ela é real.
Ela acontece com todos os que estão debaixo do céu.
Só Deus é.
Só Deus não passa.
Só Deus se basta a Si mesmo.
Toda a criatura,
Por mais boa,
Por mais santa que se ache.
Ela se desfará um dia.

Portanto.
Viva sem pisar os outros.
O seu pé doerá um dia.
Quando te pisarem também.

Cálamo de Poesia
03.04.14

Meio-irmão



 
“Parente é carne no dente”
 diz o adágio popular.
Assim se pode ficar.
Quem em parentes confiar.
Principalmente meio-irmão.
Que não posso considerar.

Ele chega sem avisar
Se aloja no seu lar
Faz pouco de você
E quando menos espera
Ele quer te derrubar.

Meio-irmão é praga morta
Aquele que não te considerar.
Você pode se achar
Um idiota só a agradar
A quem quer sua paz tirar.

Não pensei que era assim
Que iam fazer de mim
Um degrau para subir.
E depois me proibir
Me sufocar e me enforcar.

Meio-irmão
Eita praga da peste!
Se possível tuas vestes
Se puder quer arrancar.
E ainda falsificar
Tudo aquilo que você falar.
Feliz é quem não os tem.
E vive apenas com os filhos da sua mãe
Esses sim são seus verdadeiros irmãos.
Carne da sua carne.
Um pedaço de você.
Os filhos do pai são abutres
Que estão sempre a nos ofender.
Os filhos da mãe são parte  de nós
Esses sim estão com você.

Cálamo de Poesia
03.04.14

Canto Puru-pirá




Eu canto Puru-pirá.
Como quem canta uma suave música.
Propriá meu berço desejado.
Aqui me sinto abraçado.
E aqui vivo sossegado.

Essa terra que me acolheu
Esse chão que elegi
Meu chão, meu torrão.
Sou feliz por viver aqui.
Propriá meu lugar
Meu amor.
Meu canto de vida.
Terra dos meus amigos
Terra dos meus irmãos
Lugar que aconteceu minha História.
Não quero que chegue a hora
De nunca  de você partir

Propriá
Que eu canto com entonação.
Celebrando minha paixão
Por uma terra tão boa.
Onde o canto da paz ecoa.
Vivendo em doce ilusão.
Que trago no coração.
Amor pelo meu chão.

Propriá,
Minha pequena de Sergipe.
Minha casa antiga.
Com histórias e lendas.
Lendas de pescadores.
Que desde os seus albores.
Ouvi sempre contar.
Minha linda Propriá.
Índia Purupirá
Princesa do Velho Chico.
Com o trabalho me fez rico
De amor por este lugar.
Minha linda Propriá.

Te elegi o meu lugar.
E sempre vou te amar.
Minha doce Propriá.
Para mim lugar não há.
Onde eu possa morar
Que não seja Propriá.

  Cálamo de Poesia.
     03.04.14