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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

De Que é Feito o Meu Dia?




 
De que é feito o meu dia?
É feito da companhia divina que me guia através da fé.
É feito de alegria quando vejo o sol da manhã.
É feito de amor por te ter perto de mim.
O meu dia é feito de saudade quando preciso me ausentar da você.
O meu dia é feito de ilusão quando penso em você.
De que é feito o meu dia?
É feito de emoção quando medito numa poesia de amor.
É feito de satisfação por ver ou falar com amigos  que estimo.
De que é feito o meu dia?
É feito de ansiedade por não poder resolver tudo como espero.
É feito de paixão pela pessoa que me faz companhia todos os dias.
De que é feito o meu dia?
É feito de cuidado por aqueles que amo.
É feito de trabalho e de ideias para bem viver.
De que é feito o meu dia?
É feito de livros para ler e teorizar meu dia a dia.
É feito de expectativas para o futuro meu e dos meus.
De que é feito o meu dia?
É feito de pensamentos carnais e vontades que precisam ser saciadas.
O meu dia e feito de tudo o que edifica
E do que não edifica porque todas essas coisas fazem parte da vida
Para que ela seja bem vivida pois a condição humana precisa de tudo um pouco a fim de se conhecer melhor dia a dia.

 Cálamo de Poesia
     10.09.14

Una rosa... mille rose per Te

Eu canto porque acredito..


 

Eu canto porque acredito
Que a vida é bela
Que a vida vale a pena.
E canto porque acredito
Que Deus não desampara aqueles precisam do abrigo DELE.
Que Deus ajuda aqueles que precisam de socorro.
Eu canto porque acredito
Que o dia de amanhã trará novas expectativas do futuro.
Que por mais que eu queira desistir Deus me ergue de cada queda.
Eu canto porque “sei que o meu Redentor Vive”
E que porque Ele vive eu posso acreditar que o melhor ele me dará.
Eu canto porque sinto que a misericórdia de Deus se renova a cada manhã.
E que por mais que eu pense que para o meu caso não tem jeito
Deus me dá sempre uma Nova Esperança.
Eu canto porque  acredito que a canção me faz livre
Livre para crer “que Deus é maior que meu pecado”
Que ele está pronto pra me perdoar toda vez que eu me arrepender.
Eu canto porque eu acredito que o amor de Deus nunca me abandonará
Que ele sempre me resgatará do mais vil pecado me buscará no mais profundo dos abismos.
Eu canto porque acredito que um dia toda a lágrima Deus limpará dos olhos daqueles que acreditam na Fidelidade de Deus.
Eu Canto porque acredito que o Salvador não abriu seus braços naquela cruz em vão.
Mas que Ele morreu para salvar o mais vil pecador e resgatá-lo da teia mais cruel que ele tenha se enveredado.
Eu canto enfim porque não tenho motivos para não crer.Deus me faz sempre o melhor por isso eu canto.
        Cálamo de Poesia
              10.09.14

Nuvem Passageira



 



O sol brilha
O céu está límpido.
A brisa suave acaricia o rosto.
Tudo está bem.
Mas de repente...
Começam surgir as primeiras nuvens.
E tudo parece mudar.
O vento começa soprar
E a velocidade parece aumentar.
O céu está ficando negro.
Os pássaros procuram abrigo.
A tempestade vem.
Olhamos para o lado e não vemos abrigo.
Precisamos permanecer de pé.
A chuva começa a cair torrencialmente.
O vento frio sopra, sopra tão fortemente,
Que parece que vai nos derrubar
Procuramos um suporte, mas não vemos nada.
Persistimos...
Os pingos da chuva  parece que vão furar nossa pele.
E o frio começa a tomar conta do nosso corpo.
Mas depois aquela chuva tão forte,
Vai perdendo força.
O vento vai cessando.
E novamente o sol volta a brilhar timidamente.
E vai aquecendo novamente o nosso corpo.
E aquele dia que parecia frio
Vai tomando novamente um novo rumo.
E ficamos em paz novamente.
Foi só uma nuvem passageira
Nuvem de verão.
Assim são os problemas na nossa vida.
Como nuvens de verão, eles chegam e passam.
Só a força para viver que fica conosco.
Força que vem daquele que tudo pode.
                                                   Cálamo de Poesia
                                                         10.09.14


domingo, 7 de setembro de 2014

Independentes?



 
“-Independência ou Morte.”
Foram essas palavras proferidas
Nas Margens do riacho Ipiranga.
Hoje são muito citadas nas escolas
Nos movimentos sociais
Ou nos palanques de políticos.

Será que nos tornamos mesmo independentes de Portugal?
Podemos dizer que sim.
Mas nos tornamos dependentes de outro país.
De outra língua.
Estamos sempre querendo copiar o outro.
Isto é uma forma de dependência.
As coisas do outro é sempre melhores.
Eis a causa da perda do nacionalismo brasileiro.
Os problemas enfrentados pela população,
O desestímulo da política impopular.
A desesperança do povo nos políticos por ele constituído.
A traição dos políticos à população.
Isso coloca em cheque se somos mesmo uma nação independente.
Somos sim.
Mesmo que não sejamos de todo independentes.
Temos que pensar que somos.
Temos nosso salário mesmo que minguado.
Temos nossa casa mesmo que não seja aquela que sonhamos.
Não devemos explicações aos agentes de governo como na ditadura.
Usamos e abusamos da nossa liberdade de expressão.
Isso não é independência?
Mesmo que não seja a independência que sonhamos.
Somos independentes sim.
A independência somos todos nós, nós que a fazemos,
Depende de nós fazermos valer essa independência ou não.

Cálamo de Poesia
       07.09.14



Mundo Incerto




 

 No meio de um dia de calor, chove.
Numa noite escura, surge a lua.
Num dia de terrível chuva, aparece a luz do sol.
Estamos gozando de plena saúde, de repente nos sentimos mal.
Confiamos em nossos amigos, eles nos decepcionam.
Estamos com uma roupa nova, quando olhamos,
Apresenta-se um pequeno buraco.
Quando pensamos que está tudo em perfeita ordem,
Tudo desanda.
Planejamos tudo, mas,
Quase nada sai como pensamos.
Às vezes ficamos alegres por algum motivo
De repente surge algo para nos entristecer.
Planejamos uma viagem para uma data,
Quando pensamos que não, acontece algo
E adiamos a dita viagem.
Pensamos que alguém tem saúde de ferro
E num triste dia sabemos que aquela pessoa morreu.
E choramos, e nos desconcertamos.
Temos um amigo que confiamos demais
E juramos que jamais nos decepcionará.
E aí do nada percebemos que aquele amigo
Não era tão amigo assim.
Estamos vivendo em um sistema de governo hoje
Daqui a pouco não é mais este sistema.
Muda-se governo,
Moedas,
Muda-se até o nosso próprio pensamento.
Essas e outras são as incertezas da vida.
Vivemos num mundo incerto.
E sendo assim, mudamos junto cada momento.

Cálamo de Poesia
 07.09.14

Não Somos Donos dos Nossos Momentos



 
Observo cada dia o movimento da vida
E tudo parece igual
Tudo parece normal
Tudo parece se repetir.
Mas só parece.
Não, a vida não para.
Nada é igual,
Um dia não é igual ao outro dia.
Uma noite não é igual a outra noite.
Cada dia nós vivemos uma experiência nova.
E dela retiramos lições que levaremos pela vida.
Um dia nós estamos aqui
Outro dia não sabemos onde estaremos
Mas o importante é que a vida segue cheia de surpresas boas e ruins.
As boas nos fortalecem e as ruins nos ensinam e solidificam nossa existência.
Um dia ficamos doentes
Outro melhoramos, e seguimos.
É assim vivemos para algo que esperamos
Que talvez nunca chegue.
O amanhã é incerto.
O presente é o que temos em mãos.
O passado já ficou pra trás e é perigoso revivê-lo.
Não podemos retroagir no tempo.
Não podemos parar, o certo é prosseguir,
Prosseguir sem olhar pra trás.
Como a erva murcha a cada fim de tarde.
Assim também são os dias vividos por nós.
Por isso devemos aproveitar cada momento.
Vivendo intensamente cada dia a nós concedido.
Sabendo que a cada novo dia é uma nova chance
De provar pra nós mesmos que podemos mudar
O que achamos que é imutável.
A cada amanhecer que se levanta,
É-nos dada uma nova chance.
É como uma prova da escola que erramos
E o professor na aula seguinte nos dá uma chance
Para corrigirmos os erros constantes na prova.
Cabe a nós aproveitar essa chance sem pensar duas vezes.
Pois não saberemos se teremos nova oportunidade.
Não saberemos se teremos tempo
Para refazermos o que deixamos  para trás.
Isso porque não somos donos dos nossos momentos.

   Cálamo de Poesia
       07.09.14