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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A Assembleia dos Ratos

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Os ratos se reúnem em assembleia
Dia e noite na capital
Reúnem-se para maquinar o mal
E comer o queijo do povo.
Roubar o trabalho do povo,
Sugar o sangue do povo,
Destruir o povo.
Os ratos se reúnem em Brasília.
Mas são de todo o Brasil,
Estado a estado, cada um tem os seus.
O povo os coloca para guardar e lutar
Pelos direitos zelar,
Mas eles só sabem roubar,
Mas eles só querem roubar,
E ao povo solapar.
Os ratos do Brasil
Comeram todo o queiro,
Juntaram o queijo do povo.
E levaram para os covis,
Outros esconderam no exterior.
O queijo suado do povo,
Não zelaram pelo bem do povo.
Destruíram tudo, acabou a República.
Ratos traiçoeiros.
Ainda judiam do povo.
Zombam daqueles que os colocaram lá.
Existem também as raposas no senado.
Que só servem para o lugar esquentar.
E intrigas fomentar e os interesses pessoas desprezar
Que horror vivemos nesses dias!
O Brasil e Brasília estão cheios de várias pragas,
 Mas não são as pragas do Egito como pensam alguns.
São várias pragas:
 De ratos,
 Gatunos,
Raposas,
Lobos devoradores com um aparente corpo humano.
Muitos deles têm até religião.
Falam de Deus,
Porém nunca O conheceram.
 Destroem o povo brasileiro.
Um povo sofredor.
Que neles confiaram no dia da eleição
E elegeram o ladrão para comandar a nação.
Deixando em triste situação.
A grande população ficou sem noção
Depois da grande destruição.
Da grande refinaria, do dinheiro do povo,
Da autoestima,
Ficando a desilusão.
Ratos sujos e fedidos.
Causam horror com uma grande frieza extrema.
Congelam o brasileiro no calor de 40 graus.
Torram a alma do povo com a cruel frigidez do coração maligno.
Corrompem as leis,
Adaptam a constituição a favor da rataria
E contra o povo que sem noção,
Vota em cada eleição.
As Assembleias dos ratos,
O Senado das raposas.
As prefeituras dos lobos que amamentam seus filhotes da selva.
Selva constituída famílias inteiras
 Que vivem à custa da roubalheira.
Ficando apenas a tristeza.
Nos leitos dos hospitais repletos de enfermos
Sem saúde e sem esperança.
As escolas sem recursos e sem concursos
E sem mão de obra preparada para uma melhor educação.
Tem-se apenas a certeza
Que não temos a certeza se os jovens terão futuro.
Temos a certeza apenas,
Que as ruas estão clamando,
Profissionais apanhando,
O bandido reinando nas favelas, no congresso,
No senado, na religião.
E os ratos na Assembleia
Zombando da população.
Não temos mais nem canção
Que acabe com essa situação.
E o coração de cada um
Bate lento de tristeza.
De um futuro de incerteza.
Bate forte de indignação
Contra os destruidores da nação.
Que aniquila a população.

 Cálamo de Poesia
14 de dezembro de 2016.



Momento Brasil

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Que acorda todos os dias
Ouve todas as notícias
E elas são tristes,
Tristes,
Tristes,
Não se ouve nada agradável,
No jornal da manhã.
No noticiário da hora,
No jornal do meio dia,
Na internet.
Tudo,
Está fora do lugar,
Parece que tudo está
De pernas pro ar.
É assim...
Não se tem mais os direitos,
Não se tem mais saúde.
Não se tem mais garantias,
Triste momento nós vivemos.
Não há mais alegria.
Não há mais segurança.
A violência domina.
A corrupção permeia em todos os setores.
O ladrão condena o juiz,
O juiz é julgado e preso por condenar o ladrão.
Vejam que situação!
Não é palhaçada não
É coisa que prende nossa atenção.
E parece até então
Que se inverteu a situação.
Que não se tem mais solução.
É triste a situação dessa que um dia chamamos de nação.
De mãe gentil,
Não, não é mãe gentil, é mãe que Judéia os filhos,
É mãe que bate, abate e mata os pobres filhos da pobreza extrema.
São hospitais que contaminam,
Mãos que batem, abatem e matam.
Mãos que sangram,
Corpos mutilados,
Corpos mutilados nas ruas
Corpos sem vida.
As poucas vidas que habitam os corpos não vivem,
Pois, o que é vida sem esperança?
Sem expectativa?
Sem noção?
São vozes que vêm das ruas, das casas, dos becos.
Com palavras de ordem: Justiça!
São jovens revoltados,
Alienados pela rede em sociedade.
São traições e mais traições dentro da rede.
A miséria é combinada pela rede,
Pela rede combinam-se os protestos,
E assassinatos pela rede.
A informação popularizou-se demais,
E as mentes alienaram-se demais.
A Política já não é política,
A casa do Povo já não é do povo é um covil de ladrões,
O espelho d’água já não reflete nos rostos o orgulho dos brasileiros,
Mas mostra a vergonha de  pertencer a uma nação injusta que maltrata os trabalhadores e exalta os salteadores que o povo coloca  no covil a cada quatro anos.
E isso se repete em cada Estado e em cada cidade.
A selvageria é gritante na sociedade do século vinte e um.
Quanto mais culta, mais selvagem é a humanidade de hoje em dia.
A religião já não religa,
O homem esqueceu-se de Deus,
Que só O invoca na hora de um grande aperto.
Aí surge a pergunta:
Que mundo é esse que vivemos no momento?
Parece uma locomotiva desgovernada,
Cujo destino não se sabe onde vai dar.
E cada um cuida em se salvar jogando o outro pela janela, tomando-lhe o lugar.
Não há mais valores humanos.
O ser humano não tem mais valor algum.
Qualquer animal de quatro patas vale mais que o ser humano.
Qualquer objeto de valor insignificante vale mais que o ser humano.
A vida se esvai por entre os dedos nas favelas das grandes cidades.
A terra dá sinais de agonia, os rios secam, e quando isso não acontece,
Enlameia-se com rejeitos de minérios matando populações inteiras de sede e de tragédia destruindo-se moradias, lares e esperanças.
Em nome do lucro não se conhece mais ninguém.
Não há mais temor aos Céus.
É tudo terra, carne, dinheiro, pensamento, correntes filosóficas, falsas teologias que não explicam Deus e assim o homem vai se desfigurando e se tornando cada vez mais um vulto que anoitece a cada manhã desse sombrio mundo que está se configurando.

 Cálamo de Poesia

04 de dezembro de 2016

Sob as Asas da Morte

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Os jovens de Chapecó,
Cheios de Alegria,
De entusiasmo,
Tomaram um vôo para uma disputa futebolística.
Era noite e chovia.
Que pena!
Nem eles nem ninguém sabiam,
Que passariam grande agonia.
A as vidas perderiam.
As famílias sofreriam e corações sangrariam.
Tomaram o vôo para sempre terminariam
Com a vida de jovens tão promissores.
Essa triste viagem
De um avião sem combustível,
Cairia de maneira terrível,
Destruindo sonhos, vidas e corações.
Deixando não só arranhões,
E trazendo grandes lições.
Que a vida é breve.
E que precisamos ficar alerta.
E atentar pra o valor que ela tem.
Uma chaga se abriu e,
Arrancou lágrimas de uma nação inteira.
O País do futebol por uma semana inteira
Foi o país das lágrimas.
E os jovens de Chapecó,
Não jogarão mais futebol.
Deixando assim um vácuo
Que jamais se preencherá.
Deixando mulheres viúvas
E Crianças a chorar.
Foram mais de ciquenta esquifes
Que a televisão apresentou
Em meio à pesada chuva
Observou-se que quando se perde a vida,
Nada aqui ganha valor.
O Futebol que tanta glória traz,
De consolar-nos não é capaz.
Espera-se que pelo menos
A Esperança traga a paz,
Áquelas famílias que perderam seus parentes
De uma maneira tão fugaz.

       Cálamo de Poesia
      04 de dezembro de 2016