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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Cinza e Pó.

 
Com a angústia surgida,
Vou vivendo a vida,

Com o trabalho cansado,
Sinto-me realizado.

Com a inveja dos que me rodeiam,
Focalizo objetivos que me norteiam

Com a falsidade sofrida,
solidifico na Rocha a minha vida.

Com as pedradas sentidas,
Tenho muitas convicções construídas.

Mas

Sem a certeza do amanhecer,
Vou levando o meu viver
Desatando da existência o nó
Lembrando que sou cinza e pó
E que sou novo a cada nascer do sol.

Vou correndo atrás do meu alvo
Sabendo que tudo é passageiro e finito.
Que a vida vaga no infinito
Vivemos num eterno agito.

Tendo uma certeza que somos da terra o pó.
Tudo passa como passa o sol
Rápido e sempre deixando marcas na pele.
E marcas do tempo sobre o rosto.
Somos cinza e pó.
Somos breves e  céleres.
Quando findamos aqui
nos trasformamos em terra
e terra somos.


                 Cálamo de Poesia.

                          26.04.12

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