Pesquisar este blog

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Nas entrelinhas...



Nas entrelinhas do meu corpo
Não há apenas pele
Não há apenas veias
Não há apenas carne.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há um espírito,
Há uma alma,
Há um coração.

Um coração que sente saudades.
Um coração que ama.
Um coração que sente.
Um coração que engana.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há uma mente,
Uma mente que se enche
De pensamentos bons e maus.
Que se enche de desejos.
Que se enche de saudades.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há uma vida que pulsa.
Há uma angústia que ninguém entende.
Há uma ansiedade que só eu sinto.

Nas entrelinhas do meu corpo
Há uma mente de Homem
Com sentimentos femininos.
Que sente necessidade
De novas aventuras.

Nas entrelinhas do meu corpo
Ninguém consegue chegar
Ninguém consegue cruzar.
Ninguém consegue  imaginar
O Que se passa lá.
Nas entrelinhas do meu corpo.
No profundo do meu corpo,
Só eu sei o que se passa.
Nem eu entendo o que se passa.

Sou um homem descolado
Da natureza de homem.
Que se sente fora do mundo  dos homens.
Mas que está nesse mundo
Dentro e fora dele.
O que será isso?
É ciência?
Natureza?
Ou antirreligião?

Não sei o que é.
Sinto apenas
Que não passo de pó e cinza
E que do meu destino apenas Deus
Conhece e contempla.


       Cálamo de Poesia

   16.02.13

Nenhum comentário:

Postar um comentário