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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Minha Ilusões


As minhas ilusões
Me jogaram
Para lá e para cá
Como as ondas do mar.

Doeu.
Como doeu!
Fui lançado contra o cais.
Nada pude fazer para evitar.

Minhas ilusões foram enganosas
Se desfizeram de repente.
E eu fiquei a lamentar.
Desabei em chorar.

Como é triste se iludir
E não há como fugir.
Dessas tristes ilusões.
Que se aliam às paixões.

Minhas ilusões foram cruéis comigo.
Judiaram do meu coração.
Me causaram decepção.
Ficou só lamentação.

Minhas ilusões
Me enganaram de montão
Deixando o meu coração
Sem nenhuma proteção.
Senti a dor da comoção

Minhas ilusões eram só minhas.
Ninguém as podia sentir.
Ninguém as podia resolver.
Era eu que tinha que viver.
Era eu que tinha que padecer
E sofrer
Essa página dorida da vida.
Ninguém poderia viver isso por mim.
Fui eu  quem tive ilusões.
Fui eu quem não cuidou do coração.
E agora?
Choro o meu engano.
Só me restando a ação do tempo em mim.
Para curar o incurável.

              Cálamo de Poesia
               05.02.13

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