Vejo em meu rosto
A mudança que o tempo causou.
Vejo sinais do tempo em mim.
Não sou mais aquele menininho.
Que todos observavam a brincar.
Não venho mais com a pasta da escola como aluno.
Cresci não muito na estatura física.
Mas em outras estaturas.
Sou um homem
Homem vivido.
Sofrido.
Experimentado pela vida.
O sinal do tempo é flagrante
Nos meus cabelos brancos
Que já começam a aparecer
Na idade do meu filho
O tempo se mostra
No meu corpo que traz sinais
De não ser mais tão jovial.
É o caminho da vida.
Todo o homem passa por isso
Eu não sou uma exceção.
Vivo e acho bom viver.
Mas o tempo vai passando
E a vida junto com ele.
E a cada dia vou morrendo
E sabendo que o tempo não volta
O dia de ontem não torna
para o homem só vem o amanhã
O passado já ficou.
É algo que não me pertence mais.
Portanto vivo meu momento
Consciente que nunca mais
Serei o que sou hoje.
A mim foi dado o presente.
O passado é de Deus.
E o futuro a ele tamabém pertence.
Concluo porém diante de tudo
Que sou finito.
E ao pó eu tornarei um dia.
Cálamo de Poesia
05.02.13
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