Ainda há uma cruz a ser levada.
Ela não pode ficar no caminho.
Devemos tomar a cada dia a nossa cruz.
Foi o que nos disse o Mestre Jesus.
Às vezes os ombros dói.
O caminho é cheio de pedras.
Que você precisa desviar.
A poeira te sufoca
E o vento é contrário.
Aí vem a queda
Mas a cruz não podemos deixar.
Ainda há uma cruz...
Que conta a Cruenta História.
Que conta a Sacra História.
Ainda há uma Cruz...
Da qual sai raios de Luz.
Pregado nela Jesus.
Ainda há uma Cruz...
Fincada no Monte Calvário.
No meio entre ladrões.
Ainda há uma Cruz...
A ser levada nesta vida
De aventuras perdidas.
De vidas desiludidas.
Que precisam ser vividas.
Ainda há uma Cruz...
Que revela sofrimento
Em cada espinho,sentimento
Da amarga coroa atroz
A Santa Cabeça cravando.
Ainda há uma Cruz...
Que dela fulge uma luz
Que a Esperança conduz.
Àquele que crer em Jesus.
Ainda há uma Cruz...
Que leva à porta estreita.
Que em Cristo se deleita.
Aquele que o mundo rejeita.
Ainda há uma Cruz...
Desprezada no tempo
Mas revela a Salvação
Ao cansado coração.
Que não tem consolação.
Ainda há uma Cruz...
Que cumpriu as profecias
Tirando as nuvens sombrias
Que encheu de Santa Ventura.
A mais vil criatura.
Tenhamos em nossa lembrança
Que nesta vida que a todos cansa.
Porém há um que nunca descansa.
Aquele que foi pra Cruz.
O nosso Amado Jesus.
Ainda há uma Cruz...
Cálamo de Poesia
28.07.12
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