A vida me disse
Que não queria que eu vivesse
E entregou-me a morte
Me disse também
Que eu me cuidasse
Pois ela era cruel
E que eu não me iludisse.
Ameaçou-me dizendo
que eu não me atrevesse a sonhar...
Eu porém desafiei a vida
Me iludi,
Fugi da morte,
Vivi,
Não me cuidei,
Ela silenciou.
Me evadi nos meus sonhos,
Chegando a construir castelos.
Quando pensei estar no alto,
Minhas asas de cera derreteram,
Caí....
E grande foi a minha queda
Fingi não sentir nada,
Tentei mostrar que estava tudo bem,
Mas...
Prostrado,
esperei alívio,mas ele não veio
a vida cravou-me o peito
SANGROU,
doeu,
Palavras não são capazes
de revelar o que senti...
Acabou - Gritei...
Mas ...
Deus salvou-me da vida.
Cálamo de Poesia.
27.11.97
Este Blog contém a expressão da alma do poeta e professor Telmo Carlos de Oliveira e através deste,Ele mostra um pouco do seu mundo para os leitores .Cálamo (do grego καλαμος, kálamos: haste, cana, junco) é um instrumento para a escrita, feito de um pedaço de cana ou junco, talhado obliquamente ou afinado na extremidade, utilizado antigamente para escrever em tábuas de argila, papiros e pergaminhos.Esse é o trabalho do poeta.Entrem.Leiam e deixem o sua crítica.
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