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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Meio-irmão



 
“Parente é carne no dente”
 diz o adágio popular.
Assim se pode ficar.
Quem em parentes confiar.
Principalmente meio-irmão.
Que não posso considerar.

Ele chega sem avisar
Se aloja no seu lar
Faz pouco de você
E quando menos espera
Ele quer te derrubar.

Meio-irmão é praga morta
Aquele que não te considerar.
Você pode se achar
Um idiota só a agradar
A quem quer sua paz tirar.

Não pensei que era assim
Que iam fazer de mim
Um degrau para subir.
E depois me proibir
Me sufocar e me enforcar.

Meio-irmão
Eita praga da peste!
Se possível tuas vestes
Se puder quer arrancar.
E ainda falsificar
Tudo aquilo que você falar.
Feliz é quem não os tem.
E vive apenas com os filhos da sua mãe
Esses sim são seus verdadeiros irmãos.
Carne da sua carne.
Um pedaço de você.
Os filhos do pai são abutres
Que estão sempre a nos ofender.
Os filhos da mãe são parte  de nós
Esses sim estão com você.

Cálamo de Poesia
03.04.14

Um comentário:

  1. verdade, na minha opinião meio irmão é como duas feces duas caras que no primeiro bote te suga todo o sangue, quando se diz meio irmão, fique ligado meias palavras meia confiança,tudo o que é metade não presta tenha sempre em mãos o que é seu por inteiro. Bela poesia Telmo Parabens.!

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