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domingo, 26 de julho de 2015

CULPADO



Senhor, olhando para aquela cruz onde foste pregado.
Vejo a terrível dor que te fizemos passar.
Quanto fostes transpassado.
Quanto sangue Tu  derramaste pelas ruas de Jerusalém.
Vejo a coroa de espinhos sobre sua cabeça.
Quanto sangue vertia senhor naquela negra hora!
Última hora de tua terrena vida.
Olho pra dentro de mim e me culpo,
Pois sei que foi por mim que sofreste aquele desprezo.
Foi o meu pecado que te levou àquela terrível cruz.
Que te fez maldição.
Que te arrastaram no chão.
Sofreste tanta aflição.
Para me dar a salvação.
Quanto sofre meu coração ao ver essa triste cena.
Não posso aceitar sem nada fazer.
Eu desejava está ali junto a Ti e te saciar a sede.
Ser-te por auxílio naquela negra hora.
Que te fizeste sacrifício naquele altar terrível em meu lugar.
Na tua morte por substituição não pude nada fazer.
Mas era minha aquela dor.
Era meu o pecado que levaste.
Senhor, como eu queria enxugar teu suor, dar-te de beber.
Levar aquela cruz que não era tua, mas minha.
A fim de te aliviar a dor terrível que sentias.
Mas o Pai se agradou de ti, ó Cordeiro Imaculado.
Tu Eras imaculado.
Minha condição de pecador não permitiu isso.
Sou da raça humana, e foi o pecado nosso que te feriu.
Pastor Amado.
Nada pude fazer naquele momento que nos distancia pelos ecos do tempo.
Não pude estar ali,
Mas hoje posso te atender quando Tu de mim precisares.
Posso ouvir tua voz e seguir teus passos.
Ser uma mão amiga para ajudar ao necessitado e carente.
Posso usar minha voz para cantar para alegrar tua alma
E pregar teu evangelho.
Tu que eras verdadeiramente Deus.
Tornaste-te verdadeiramente homem para me amar e morrer por mim.
Quisera estar ao teu lado na cruz.
E de certa forma estive na condição dos dois que a teu lado estavam.
Mas hoje eu quero te dar todo o meu amor.
E o meu viver para Ti sem reservas
Quero ser completamente teu, meu Salvador.
Assim pensando consolo-me só em pensar que te posso ser útil
Ser servo eternamente teu. Não quero ficar livre do teu jugo suave
Quero sentir sempre teu fardo leve sobre Minh ‘alma.
Só assim serei completamente feliz,
Sentir-me-ei amado.
E de alma salva.

                     Cálamo de Poesia
                     27 de julho de 2015



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