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segunda-feira, 3 de março de 2014

CONFIAR



Confiar
É se entregar cegamente nas mãos de alguém
E esperar que esse alguém te retribua
Com a mesma devoção.
É como uma criança que confia nos braços dos pais.
Confiar é se atirar com
E esperar ser recebido e segurado.
Mas quase todas as vezes que confiamos.
Quando nos jogamos
Somos arremessados contra o chão
Ou mesmo jogado por aquele a quem confiamos.
Grande é a dor.
Dor da perda da confiança.
Dor da decepção.
Dor do desprezo.
Ficamos completamente desnorteados.
E procuramos desesperadamente uma saída.
Um Porto Seguro.
Mas raramente achamos.
O desengano toma conta de nós
Nosso ego fica em desalinho.
Pura decepção.
Depois...
Acalmamo-nos,
Sentamos e colocamo-nos frente a frente
Conosco mesmos e deixamo-nos ficar quietos os nossos corações.
É uma dor n’alma que não passa.
UMA DOR N’ALMA QUE NÃO PASSA.
Ficamos sem uma parte de nós
Até preenchermos novamente esse vazio.
E tentarmos colar o cristal que quebrou.
Tentamos somente...
Mas não se conserta Cristal quebrado.
Infelizmente essa é a realidade.
E ficamos a sofrer.
A cura total,
Essa não acontece da noite pra o dia.
Só o tempo  fará isso.
E isso leva tempo.
No fim das contas,
Nosso coração só vive remendado.
Pois todos os dias perdemos a confiança em algo
Em alguém.
E sempre tentamos superar
Isso se quisermos viver um pouco melhor.

Cálamo de Poesia
03.03.13





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