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terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Homem não entenderá


 
Em minha tristeza, desfaleço.
Sinto-me sozinho.
Sinto meu barco quase naufragando.            
Apavoro-me.
Fico tenso e quase em desespero.
Acho que desta vez é o fim.
O fim da minha vida.
O fim da minha fé.
O fim da esperança em Deus.
Nestes momentos negros.
Não tenho forças em mim.
Acho que vou perecer em trevas e sem forças.
Sinto-me abandonado por todos.
Prostro-me como se não houvesse uma saída.
Como se não houvesse.
Mas existe um Deus,
Cuja glória enche os céus.
E também a terra.
Ele é grande, tão grande!
Mas é pequeno o suficiente para se chegar a mim.
Falar comigo no meu profundo desespero.
Há no verbo de Deus misericórdia e salvação.
Ele tem nas mãos a saída,
A solução para os problemas da vida.
Em Deus sempre há um escape,
Uma esperança,
Um rumo.
Já não me sinto só.
Sinto o cuidado especial de Deus.
A meiga voz que acalma a tempestade.
Fala suave aos meus ouvidos.
Naquelas horas que o humano tenta me ajudar.
Tenta, mas não sabe como.
É só Deus através do consolador.
Que fica conosco para sempre.
Que não só fala calmamente, mas me faz vislumbrar,
O amanhecer de um novo dia cheio de esperança.
Esperança de Deus, o Deus da Esperança.
No meu desassossego ele traz paz para mim,
Ministra ao meu coração.
E tira as dores,
Curando as feridas,
Limpando a alma,
Quebrando as cadeias que me prendem.
Trazendo salvação pela morte de cruz.
O Redentor de Jó que está vivo,
Também é meu Redentor.
Ele ressuscitou e vive.
E o melhor não desampara os seus.
Ele faz o que ninguém faz.
Não importa a dor, o problema, a condição social ou física.
Ele está sempre pronto a socorrer.
Ele é amor, só amor, puro amor.
Amor que o ser humano na sua inteligência.
Jamais entenderá tão grande mistério.
Por isso não é capaz de amar como Deus.
E é pedir demais querer que um ser humano
Ame tanto.
Ninguém é capaz
De amar tanto e permanecer vivo.
O mundo não aceitará.
Porque o sacrificará.
O homem por melhor que seja,
Jamais amará e entenderá outro ser humano como Deus o ama.
Desista, homem mortal, de fazê-lo.
Mesmo com toda a sua religiosidade, com seus preceitos, com suas leis,
Jamais se comparará ao Deus que ama em todo tempo.
E que em todo tempo tem prazer em ser bom.

Cálamo
       de Poesia
30 de agosto de 2015


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