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domingo, 23 de junho de 2013

Os Pardais





Em uma manhã chuvosa de junho.

Observei diante do meu caminho.

Alguns pardais que voavam.

Faziam vários movimentos no seu vôo matinal.

Pareciam felizes e cantavam.

Mesmo o tempo nublado, tendente a chover.

Os pardais voavam e cantavam felizes.

Não estavam preocupados com a tempestade

Que cairia depois.

Eu desejaria ser como aqueles pardais.

Não me preocupar com o meu futuro.

Mas não sou como eles.

Preocupo-me sempre com o amanhã.

Mesmo sabendo que está nas mãos poderosas de Deus.

Sou humano,

Sou tendente a desconfiar.

Sou fraco.

Os pardais não são humanos.

São aves,

Aves comuns.

Mas são seres privilegiados.

São aves do céu.

O criador cuida delas

Como cuida de mim

A diferença é que elas confiam seu futuro

A Deus e não se preocupam.

Eu,

Ao contrário delas,

Digo que confio e meus atos dizem ao contrário.

Meu Deus,

Dá-me a confiança dos pardais!

 

Cálamo de Poesia

26.06.13

 

 

 

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