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domingo, 11 de janeiro de 2015

Reflexão I



Qual o legado que a geração atual deixará para as próximas gerações?
Na música, não temos nada a apresentar visto que se olharmos as letras percebemos que só existe batida, mas sentido já era...
No pensamento, o que a geração atual pensa sobre a vida?
Só pensa em se tatuar, em ostentar o que não se tem, viver uma vida que não existe...
Vivemos em um mundo egoísta, apesar de apresentar uma falsa preocupação com o próximo. Cada um só pensa em si mesmo ver-se isso quando há uma necessidade,
Nunca ninguém pode, nunca ninguém tem e quando acontece o pior se faz aquele grande espanto de piedade ou de pena, um simples teatro de aparências.
Que sociedade é a nossa? A sociedade do faz de conta. Todos julgam pela aparência para mostrar uma fé cristã que nem existe. Usam as redes sociais para espalhar amor e bondade mas na prática passa de largo para não ajudar, como o sacerdote e o levita da parábola do Bom Samaritano.
Onde estão os valores humanos que tanto os pensadores e a sociedade em geral prega?
Onde estão os sentimentos de amizade, carinho, justiça, verdade e fé? Para onde foram esses sentimentos?
O que esperar de um mundo que está mergulhado na descrença, descrença essa provocada pela própria religião que ver Deus de longe?
Estamos vivendo os tempos do fim dos quais Jesus Cristo profetizou quando falou que o amor de muitos esfriariam e muitos se trairiam e não é isso que vemos todos os dias?
Amigos traindo amigos, cônjuges traindo cônjuges e a influência perniciosa da mídia sobre os costumes que ainda se tem.
Vivemos em plena sociedade do consumismo, onde o que vale é o que se gasta, a pessoa não vale pelo que ela é, a pessoa vale pelo que ela tem pelo que ela pode proporcionar.
Se ela tem posses, ela está rodeada de “amigos” se ela não tem o que ostentar, nada ela vale para essa presente sociedade pós-moderna.
Que modelos nossos filhos terão? Questiono. A televisão impõe jovens que ostentam costumes vis que desvirtuam os costumes que levam à vida, à verdadeira vida sem vícios.
Os valores que ajudam na formação de uma personalidade saudável estão ficando para trás, parece que o errado virou certo e o certo parece que está errado.
O que fazer diante de tantas situações atípicas diante de nós?
Como proceder como pais e educadores para não parecer que estamos ultrapassados?
Parece-me bem óbvio plantarmos boas atitude na prática porque as palavras o vento leva. As atitudes e os gestos ficam.

                                             Cálamo de Poesia
                                               11.01.15


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